Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
janio-estudosteolgicos.blogspot.com
Nos dias atuais do que mais se fala é de prosperidade neste estudo iremos mostrar o que a Palavra de Deus diz sobre a verdadeira prosperidade e quais são os passos para alcançá-la, vamos verificar:
O que é Teologia da Prosperidade e quais seus representantes no Brasil
A história da teologia da prosperidade
Na década de 80 o Brasil foi tomado por um movimento que atraiu e ainda atrai milhares de pessoas para as igrejas evangélicas, mas pouca gente conhece a fundo a história da teologia da prosperidade.
O pioneiro desse movimento foi o pastor Essek M. Kenyon(1867-1948), mas o maior divulgador foi Kenneth Hagin (1917-2003). A teologia da prosperidade busca a interpretação de uma série de textos bíblicos para fazer com que os fiéis entendam que Deus tem saúde e bênçãos materiais para entregar ao seu povo.
O teólogo Zwnglio Rodrigues recorda um trecho do livro “O Nome de Jesus” escrito por Hagin: “Por que, pois o diabo – a depressão, a opressão, os demônios, as enfermidades, e tudo mais que provém do diabo – está dominando tantos cristãos e até mesmo igrejas? É porque não sabem o que pertence a eles. (1999, p. 37)”.
Rodrigues explica que quando o autor diz que o povo não sabe o que lhes pertencem quer dizer que desconhecem seus direitos. Os pastores da teologia da prosperidade tentam ensinar esse conhecimento aos seguidores. “É a respeito do desfrute destas coisas [saúde e prosperidade] que os cristãos mantêm-se ignorantes, dizem os pregadores da confissão positiva”, lembra o teólogo.
As igrejas que pregam a Teologia da Prosperidade
A prova de que a Teologia da Prosperidade tem atraído cada vez mais fiéis é o crescimento das igrejas neopentecostais que a disseminam, entre elas pode citar a Internacional da Graça de Deus, Universal do Reino de Deus, Renascer em Cristo e Igreja Mundial do Poder de Deus.
Algumas igrejas pentecostais também estão entrando nessa linha, um exemplo disso são as recentes pregações de um dos maiores ícones deste segmento o pastor Silas Malafaia. Outro ícone do pentecostalismo que aparece nos sites de busca como simpatizante dessa doutrina é o pastor Marco Feliciano que nega ser um defensor da TP.
“Não sou adepto dessa desgraça, não! Sou assembleiano roxo!”, disse Feliciano que explica a diferença da sua pregação para a teologia da prosperidade. “Teologia da Prosperidade, não pode ser comparada com a Prosperidade que vem da Teologia. Existe na palavra centenas de afirmações sobre a benção que enriquece, que o Senhor é dono do ouro e da prata, que a prosperidade vem ao fiel”, diz.
Apesar de crer que a prosperidade é dom de Deus, Feliciano diz que é contra a massificação desse ensino. “Sou contra a massificação desse ensino, usando-o como método abusivo de ‘colheita’, tipo, lavagem cerebral para enganar os incautos.”
Ele também acredita na benção que vem através do dízimo e da oferta, mas diz que essas sementes precisam ser lançadas em um ministério sério. “Eu creio na benção que vem ao dizimista, ao ofertante e ao sacrificante. Quem planta colhe, quem não planta não colhe, quem planta muito colhe muito, quem planta pouco colhe pouco… Todavia só se colhe quando se planta em um solo fértil! Ministério sério.”
Contraposições
Enquanto muitas pessoas acreditam e correm para as igrejas em busca de saúde e bênçãos materiais, estudiosos e pastores caminham em contramão tentando alertar os perigos que esses ensinamentos podem trazer.
“O sucesso numérico das denominações que são legítimas e fiéis representantes da TP no Brasil se dá exatamente por causa das promessas de saúde e prosperidade que são oferecidas e dadas como certas.
Apelos desta natureza só podem redundar em uma aglomeração numerosa de fiéis, pois eles cativam facilmente aqueles que pensam ser o sucesso financeiro e a saúde o summum bonum (o bem maior) da vida”, diz Zwnglio Rodrigues.
O teólogo cita o versículo de Tiago 1:2 (Meus irmãos, tende por motivo de toda a alegria o passardes por várias provações.) e ensina o que esse texto quer dizer. “O vocábulo “várias”, no grego, é poikilos e pode ser traduzido por “multicolorido”.
Em outras palavras, o cristão pode sofrer provações de todas as matizes. Ora, nesse universo policromático há de tudo, inclusive doença e falta de dinheiro.”
O problema desse movimento, segundo Rodrigues é que o “deleite não está no Senhor, mas no(s) serviço(s) que Ele, supostamente, se habilita a prestar”. Gospel Prime
A prosperidade na Bíblia
Mc 11.23 “porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele.”.
O que falamos cria habilidade!
Sl 35.27 “Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça, digam continuamente: O Senhor que se deleita na prosperidade do seu servo, seja engrandecido”.
Sl 128.1 e 2 “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor, e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás e tudo te irá bem.”.
Dt 28.1 a 8 “Se atentamente obedeceres à voz de Deus, tendo o cuidado de guardar todos os teus mandamentos que hoje te ordeno o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra.
Se ouvires a voz do Senhor teu Deus, todas estas bênçãos virão sobre ti e te seguirão: Bendito serei na cidade, bendito serei no campo, bendito á o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais.
Dt. 8.10 a 18 “Antes te lembraras do Senhor teu Deus: porque é ele que te dá forças para adquirires riquezas.”.
Ec 2.26 “Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer ao homem que lhe agrada, mas ao pecador, dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar aquele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e correr atrás do vento.”.
Pv 13.22 “O homem de bem deixa herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo.”
Jó 36.11 “Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em felicidade e os seus anos em delicias.”
Volte em Dt 8.18 – pratique todas estas palavras a partir de hoje.
Mt 25.23 “Quem é fiel nas pequenas coisas será nas grandes”, se for nas pequenas Deus abençoará mais. Diga sempre: SOU ABENÇOADO! SOU PRÓSPERO! Porque meu Deus supre todas as minhas necessidades. SOU RICO NO PODER DE JESUS CRISTO!
Ageu 2.8 “toda prata e todo ouro pertencem ao meu Pai” Somos filhos do Deus Altíssimo, Deus é nossa fonte, Ele supre nossas necessidades e se formos fiéis a Ele, Ele nos suprirá, mais além do que necessitamos, queremos ou pedimos.
Veja a seguir os 7 passos para a verdadeira prosperidade
1. Andar na Verdade
2. Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade. Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade)" (3 Jo 4; Ef 5.8-9). Freqüentemente a Bíblia emprega uma linguagem metafórica. Fala do “andar” significando conduta, comportamento. Assim ela fala de andar na luz, no amor e na verdade.
Andar na Verdade: é ter comunhão com o Senhor através da leitura da Bíblia, é receber suprimento da Sua palavra. Dizer que cremos no Senhor, que amamos o Senhor, mas sem conhecê-Lo através da Bíblia, é além de "vaidade", mentira. Portanto, andar na verdade, de maneira prática, é ler a Bíblia (Jo 17:17);
O andar na verdade tem algo em comum com o andar físico: se dá um passo depois do outro. Nossos dias estão constituídos por uma sucessão de decisões, palavras e atitudes que podem ser verdadeiras ou, pelo contrário, podem estar marcadas pela falsidade e hipocrisia. De opção em opção, de instante em instante, pouco a pouco se refaz a trilha em que uma pessoa se encontra no presente, seja na verdade ou na mentira.
Como andar na verdade? Não basta ler ou citar a Bíblia corretamente. Nossa vida forma um todo através do qual a verdade deve brilhar. Queremos realmente que a verdade, como um prumo, seja o padrão de medida de cada área de nossa vida? Queremos de fato nos livrar de toda falsidade e injustiça?
Então, decidamos sempre pelo Senhor e por Seus interesses. Ele é a luz que examina nossos atos e palavras. Será que Ele aprova o que fazemos, dizemos e pensamos? É difícil admitir que somos hipócritas e superficiais. Mas este é o caminho da liberdade no qual seremos conduzidos pelo Espírito Santo.
2. Fidelidade
A Bíblia é repleta de promessas para os servos de Deus que são fiéis. Um exemplo disto está no Salmo 1, um texto muito querido de todos nós e que provavelmente você até tem gravado em sua memória.
O Salmista descreve o servo fiel com as seguintes características: não segue conselho de ímpio, não imita a conduta de pecadores, não comunga com zombadores e tem profundo apego às Escrituras. Como resultado, o Salmo promete: (O Fiel) É como árvore plantada à beira de águas correntes: dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! (Sl 1:3).
Note que neste verso transcrito encontramos a frutificação e a prosperidade como promessas de Deus aos Seus servos fiéis. Basta observar as biografias dos servos de Deus para reconhecer que a fidelidade é prerrogativa para tais bênçãos.
Os patriarcas Abraão, Isaque, Jacó, José e todos os reis de Israel que foram fiéis ao Senhor, Daniel e seus três amigos Sadraque, Mesaque e Abdenego, dentre tantos outros exemplos, nos mostram que aos fiéis o Senhor reserva suas mais preciosas bênçãos.
Em II Crônicas 16:9, lemos como o Senhor identifica Seus fiéis: Pois os olhos do Senhor estão atentos sobre toda a Terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração. Este texto confirma o que o Salmo 101:6 nos ensina, que o Senhor procura os fiéis e os elege para servi-lo. O fiel é aquele que dedica totalmente seu coração, sua alma, sua vida ao Senhor. O texto menciona especificamente o coração, referindo-se à vontade e aos sentimentos. O fiel é aquele que abre mão de suas vontades e procura a Vontade do Criador.
A fidelidade requer testes. Há situações quando você será tentado a seguir seu próprio coração, seus impulsos, sentimentos e paixões. Porém, o fiel é aquele que consegue “crucificar” a própria vontade em prol de obedecer a Deus.
A Parábola dos Talentos (Mt 25:14ss) mostra que os servos foram testados ao receberem incumbências e que o terceiro, que sepultou o talento, foi reprovado pelo Senhor e declarado como um servo mau e infiel (v. 26). “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” Mateus 25:21 e 23 O propósito desta Pastoral é reafirmar que Deus tem dado a cada um de nós a capacidade de servi-LO em diferentes áreas da vida e ministérios, e vai cobrar prestação de contas um dia. Todos são capacitados por Deus.
A parábola dos talentos deve ser compreendida do ponto de vista espiritual. Os talentos se referem a bens que Deus confia a cada um de nós, como dinheiro, profissão, habilidades naturais e dons intelectuais e espirituais para serem usados para a Glória dEle. No caso da parábola, talento era dinheiro, uma espécie de “capital de giro” confiado pelo patrão aos seus empregados. A viagem do patrão pode ser entendida como a ausência física de Jesus da terra quando de sua ascensão aos céus, mas que voltará um dia!
1. OS TALENTOS ERAM DINHEIRO Historicamente, um talento equivalia a 6.000 Denário, moeda romana. Um Denário era o salário de um dia de trabalhador braçal. Em reais, digamos, esse dia de trabalho equivaleria a, mais ou menos, R$. 20,00. A quantidade de talentos confiada aos empregados foi proporcional à capacidade de cada um: “A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade.” (vs.15).
Deus continua entregando talentos em forma de dinheiro, profissão, capacidade e habilidades a todos os Seus servos. Fazendo as contas, se 1 talento equivalia a 6.000 denários, e se um denário era o salário de um dia de trabalhador braçal, mais ou menos R$.20,00, temos então que o primeiro recebeu R$.600 mil, o segundo R$.240 mil e o terceiro R$.120 mil.
2. O SENHOR CONFIOU SEUS BENS AOS SERVOS PARA QUE TRABALHASSEM EM SEU NOME. O senhor não disse aos servos o que eles deveriam fazer com os talentos, mas que certamente pediria contas ao voltar: “Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.” (v.19). Há diferença entre riqueza e prosperidade. Deus não prometeu que os Seus servos seriam ricos, mas que certamente seriam prósperos: “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” (vs. 21 e 23). Este “eu o porei sobre o muito” quer dizer: “eu o farei prosperar”.
3. A PROMESSA DO SENHOR É DE NOS FAZER PRÓSPEROS. – Prosperidade é crescimento, progresso ou desenvolvimento dos bens ou capacidades a nós confiados. Os servos da parábola que trabalharam o capital progrediram, desenvolveram, multiplicaram, prosperaram à taxa de 100% no período: “depois de muito tempo, voltou o senhor para ajustar contas com seus servos.” (v.19). O servo que enterrou o talento não progrediu, não o multiplicou, não o desenvolveu, e isto desagradou profundamente a seu Senhor.
4. QUANTO DEVERIA SER SEU PATRIMÔNIO HOJE? Se Você tem acima de 30 anos, confira seu patrimônio pessoal com esta fórmula: Renda anual x sua idade hoje: 10 = Patrimônio esperado. Pela fórmula, seu patrimônio precisa estar igual ou acima do “esperado” para ser considerado próspero.
5. O PERFIL DO SERVO QUE ENTERROU O TALENTO. Era um dizimista normal, que devolveu ao seu senhor o que já era dEle. Não há mérito nisto porque é ato de obediência e fé! Ele tinha imagem equivocada de seu senhor: “Colhe onde não plantou e ajunta onde não semeou!” (v.24). Ele tinha medo de correr riscos: “Tive medo, saí e escondi o seu talento no chão!”. “Enterrei-o!” (v.25). Cuidado com os talentos que Deus lhe tem dado! O 3º servo não progrediu, não o multiplicou, não o desenvolveu seu talento, portanto, não prosperou! Perdeu sua oportunidade! Enterrou seu talento!
6. A REAÇÃO DO SENHOR DIANTE DA ATITUDE DO 3º SERVO. O Senhor ficou decepcionado com seu servo: “Servo mau e negligente!” (v.26). Negligência é preguiça!
Veja o que diz Salomão em Provérbios 6:6 a 9: “Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio! Ela não tem chefe, nem supervisor, nem governante, e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento. Até quando Você vai ficar deitado, preguiçoso?”. O Senhor censurou a maldade e a negligência de seu servo. Se não queria ou tinha medo de negociar com o dinheiro dele, deveria, pelo menos, fazer uma aplicação financeira: “... devia ter confiado aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse com juros.” (v.27). O servo negligente só perdeu ao não investir seu talento. Se não investir, não há progresso, não há desenvolvimento, não há prosperidade! Investimento não é só em dinheiro, mas em gestos, condutas, ações em nossos relacionamentos, vida devocional e piedosa, levar Deus e as pessoas a sério…
7. CADA SERVO TEVE A MESMA OPORTUNIDADE. Cada servo estava na posse de recursos dos quais não era dono ou proprietário – eram administradores. Portanto, precisavam ter mais zelo ainda.
Tudo o que temos e somos provem e pertencem a Deus: “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem; pois foi Ele quem a fundou sobre os mares e a firmou sobre as águas.” (Salmo 24:1 e 2).
Somos apenas mordomos, despenseiros, servos para cuidar de algo que pertence a Deus: “... o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.” (1ª Coríntios 4:2); “Sirvam uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1ª Pedro 4:10).
8. O SENHOR CONFIA SEUS DONS EM FORMA DE DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE. Cada um recebeu a quantidade de talento de acordo com a sua capacidade de trabalho, a critério de seu senhor: “... a cada um de acordo com a sua capacidade” (v.15). O caráter de cada um foi revelado na forma como lidaram com os talentos alheios a eles confiados.
9. CADA UM PODERIA INVESTIR O DINHEIRO COMO DESEJASSE. A Palavra de Deus nos ensina que o Senhor nos dá o pão e a semente. Pão é alimento para nosso sustento. Semente é para plantar, para multiplicar, para que se tenha no futuro o que comer: “Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que como, também lhes suprirá e multiplicará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça.” (2ª Coríntios 9:10). Você está comendo a semente além do pão?
10. DIFERENÇAS ENTRE PÃO E SEMENTE. Pão é a provisão para nosso sustento, para nossa alimentação. Semente é a provisão para investimento que resultará em prosperidade. Se Você comer o pão e, depois, a semente também, não haverá meios para o progresso, para a multiplicação e para a prosperidade! Se o seu patrimônio hoje ainda não é o alvo desejado, transforme seus recursos em semente, em investimento no Reino de Deus e Você certamente colherá bons resultados!
3. Perseverança
Encontramos na Bíblia, Gênesis 26:12-22, uma das maiores lições de perseverança das escrituras sagradas. Histórias de perseverança, é bem verdade, são inúmeras na história da humanidade e até mesmo nas nossas vidas, mas o que me parece diferenciar a maioria dos casos desse caso específico é a maneira que se deve perseverar.
Isaque, um dos patriarcas, vai para terra dos filisteus e estando já bem instalado, com a proteção do Rei Abimeleque e – é claro – a benção de Deus, Isaque prosperou, mas prosperou a tal ponto que despertou a inveja dos outros, inclusive do próprio Abimeleque, que acabou mandando Isaque se retirar das terras acreditando que a prosperidade de Isaque era uma ameaça. Aqui parece nos surgir uma primeira lição: A prosperidade dos outros nos incomoda? A felicidade dos outros nos incomoda? Amados, não ignorem os sinais que muitas vezes são claros: incomodar-se com a felicidade, prosperidade e alegria alheias é inveja! Julgar os outros, seja pelo passado ou qualquer outro motivo, diante da prosperidade desses é a mais pura inveja.
Por causa da inveja, os poços citados foram todos entupidos. O que você faria no lugar de Isaque?
Olha, amados, eu sinceramente – no mínimo – diria alguma coisa, protestaria...Outros, no mundo de hoje, iriam bem mais longe...E você?
A Bíblia ensina que Isaque simplesmente se retirou do local pacificamente e foi para outro lugar, onde tornou a abrir poços até achar uma mina de água. Que maravilha, né? Será que temos nos retirado das situações cotidianas onde nossos “poços” tem sido entupidos?
O “prosperar” do Salmo 1º não deve ser confundido com as benções automáticas, prometidas pela “teologia da prosperidade”. Nela todo crente, pelo simples fato de se filiar a uma igreja, tem a garantia de alcançar uma polpuda conta bancária, com direito a carro do ano, casa em bairro nobre e roupas com marcas granfinas. A prosperidade, referida pelo Salmista, tem a ver com perseverança. Há traduções que dizem: “ele leva até o fim tudo aquilo que começa”. A prosperidade do cristão, neste contexto, é aquela que advém da atitude de responsabilidade, de compromisso, da coragem de continuar apesar de todos os pesares. A prosperidade do cristão é, sim, uma conseqüência natural da sua fidelidade ao seu senhor. Ela é o prêmio que o Senhor dá à disciplina espiritual e física do cristão que, quando começa a arar a terra, “não olha para trás”. Bem-aventurado o cristão perseverante na sua fé nas suas obras: ele prosperará.
4. Dizimar
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Ml 3.10, 11 e 12 O Dízimo foi instituído por Deus a Seus amados. As primeiras citações referem-se ao período patriarcal, a Palavra mostra-nos Abrão (“E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.” Gn 14.20) e Jacó (“e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.” Gn 28.22) como observadores desta prática. Posteriormente, com a Eleição de Israel como povo de Deus, tornou-se um mandamento.
O dízimo era uma prática comum antes da Lei, durante a Lei e mandamento aos que vivem após a Lei. Jesus não determinou de forma direta a obrigatoriedade em dar-se “os dízimos” aos participantes da Nova Aliança, no entanto, este costume é citado algumas vezes no Novo Testamento, levando-nos a entender que é uma bênção que se estende aos Cristãos.
O DÍZIMO NA BÍBLIA
a) Abraão dizimou:
"E de tudo lhe deu Abrão o dízimo." Gn 14.20 Abraão ao regressar da vitória sobre os reis inimigos, deu a Melquisedeque, sacerdote de Deus e rei de Salém, o dízimo de tudo que possuía e despojos da vitória.
b) Jacó movido a dar o dízimo:
"...de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo." Gn 28.22 c) Na Lei Mosaica.
"A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o SENHOR, e será dada a ele." Lv 27.30 e "Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo." Dt 14.22
O OBJETIVO DO DÍZIMO
O objetivo principal é para que “haja sustento na casa de Deus”. Deve-se entregá-lo no local definido por Deus, geralmente, a Igreja na qual congregamos e ou Ministérios envolvidos com a Obra do Pai.
O uso dos montantes advindos do dízimo deverá usado exclusivamente para a manutenção das despesas ministeriais, e nos canais usados para a pregação do Santo Evangelho.
É lamentável a constatação que o “dinheiro do Senhor” é usado por alguns líderes para a sua satisfação pessoal, bem como, aplicado em “situações” que não beneficiam a Obra do Senhor. Estes prestarão contas a Deus por suas ações pecaminosas.
O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento não faz profundas referências a respeito do tema, mas, movidos pelo Espírito Santo, compreendemos que é bom e agradável dizimarmos a Deus.
Paulo, dirigindo-se às igrejas ensina que deveriam fazer coletas, nas quais os servos dariam segundo a sua prosperidade ("Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."1Co 16.1-2).
DÍZIMOS NOS DIAS CONTEMPORÂNEOS
É sábio devolvermos a Deus os dízimos e ou ofertas, observando os preceitos bíblicos, e tomados por uma verdadeira voluntariedade. É dar com prazer, com alegria.
O dizimar era uma obrigação de cada israelita, mas, o desejo de ofertar deveria nascer no interior do coração, marcado por gratidão e alegria, uma ação voluntária, através da qual o Eterno era adorado. Assim devemos agir, não constrangidos por uma obrigação, mas, com prazer e alegria, pois é do Senhor e é para o Senhor.
Vida Santa, uma condição "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." Mt 5.23,24
A Santidade é uma condição especial, ela gera comunhão e intimidade com o Pai. Antes de trazermos as nossas ofertas ao Senhor, é necessário fazermos um "balanço" e confessarmos pecados e acertarmos todas situações que destoam da vontade de Deus.
OS FIÉIS SÃO ABENÇOADOS
Quando os servos movidos pelo amor a Deus entregam os dízimos com alegria, tornam-se detentores da promessa de Deus. Ele afirma: “...e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.”
a) Derramarei Bênçãos sem Medidas.
É preciso que a nossa visão, inicialmente seja espiritual, esta é a visão que verdadeiramente nos interessa. Não devemos dizimar interessados em recompensas materiais.
O sentimento que deve nos mover a entregar os dízimos é o amor a Deus. E o Eterno em sua misericórdia recompensará, não necessariamente com prosperidade, mas, possivelmente com a melhor das bênçãos a espiritual e a possibilidade de fazer a Sua Obra.
Lembre-se:
"Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo." Lc 14.33
b) Para que haja mantimento.
Quando há fidelidade nos dízimos, a Casa do Senhor é agraciada com recursos que serão usados na pregação do Evangelho, abençoando missões, ministérios e também, o social, vestindo aos irmãos necessitados.
Deus é fiel, honra as Suas promessas; nossa obrigação é sermos fiéis honrarmos ao Eterno em todas as áreas da vida, quando O honramos com os dízimos e ofertas tornamo-nos mais próximos do Pai e somos habilitados a recebermos as bênçãos divinas.
Sedes fiéis ao Senhor nos Dízimos e Ofertas e verão a sua glória e a prosperidade certamente vos alcançará.
- “Assim diz o Senhor ao seu ungido… Eu irei adiante de ti, e endireitarei os caminhos tortos; abrirei as portas, e despedaçarei os ferrolhos de ferro, e te darei os tesouros das escuridades, e as riquezas encobertas, para que possas saber que Eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome” (Is 45:1-3)
(Mc 9.23) Pedro andou sobre as águas. Dez passos para ter uma empresa sobrenatural:
Aqui segue os 1º segredos para ser bem-sucedido:
1. Acredite nas leis sobrenaturais (espirituais) Acredite na Palavra de Deus, acredite nas promessas de Deus. “Sem fé é impossível agradar a Deus porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que é presenteador daqueles que o buscam” (Hb 11:6)
2. Conheça a vontade de Deus Saiba qual a vontade de Deus para o seu negócio. “Desejo que te vá bem em todas as coisas bem como vai a tua alma e que tenha saúde e prosperidade.” (3 Jo 1:2)
3. Tenha uma visão (alvos) sobre o seu negócio Sem visão o povo perece (Prov 29:18). Tenha uma visão, alvos específicos para a sua empresa de acordo com a Palavra de Deus.
Veja como serão os seus funcionários, as suas vendas, o faturamento, a produção, a curto e longo prazo. Se você não tiver uma visão de acordo com a vontade de Deus, o diabo ocupará esse precioso espaço criativo de sua mente com conformismo, medo e fracassos do passado.
4. Tenha um compromisso com essa visão Decida não ceder, não parar, mantenha-se firme diante das circunstâncias adversas, lembre-se que é Deus que nos dá forças para adquirirmos riquezas (Deut 8:18) Avalie constantemente seus alvos e mude-os se necessário, mas não desista de alcançá-los.
5. Tenha um plano para atingir essa visão (alvos) Planeie o método que você utilizará para chegar ao seu alvo. Lembre-se, você opera no mundo natural, Deus no sobrenatural por isso não deixe Deus fora de seu projeto. Não chegue a Deus com um plano pronto para Ele aprovar mas ore primeiro e busque instruções de Deus na Sua Palavra, só assim o seu plano poderá ser perfeito. “Busque primeiro o reino de Deus e todas as coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:33).
6. Escreva a visão e o plano para atingir Escreva a visão Habacuque 2:2 uma lei espiritual, para não nos desviarmos dela, e, para que possamos mostrá-la àqueles que Deus colocar em nosso caminho para cooperar conosco.
7. Não fique de braços cruzados Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje. Ore como se tudo dependesse de Deus e trabalhe como se tudo dependesse de você. “Pedi e dar-se-vos-à; buscai e encontrareis; batei e abrir-se-vos-á” (Mt 7:7) essa lei sobrenatural mostra que se você agir; Deus também age.
8. Aprenda sabedoria O principio da sabedoria é o temor do Senhor. Seja humilde para ouvir as pessoas e aprenda com elas. Elas sempre terão algo para lhe ensinar. Deus diz: “Bem aventurado o homem que acha sabedoria e adquire conhecimento pois na sua mão direita terá aumento de dias e na sua esquerda, riquezas e honra” (Prov.3:13-16).
9. Tenha uma atitude de vencedor O que você fizer vai determinar as bênçãos que você vai receber. Faça a Palavra de Deus e seja vencedor.
No mundo espiritual, quanto maior a atitude de fé maior a benção.
10. Dê os dízimos de sua empresa Traga seus dízimos e ofertas à casa de Deus e tenha a atitude certa em seu coração. A Palavra de Deus diz:
“O reino de Deus é como se um homem lançasse semente à terra, descansasse e colhesse os frutos depois” (Mc 4:26) “Dai e ser-vos-á dado, boa medida, recalcada, sacudida, trasbordante virão ao seu regaço ” (colo) (Lc 6:38)
“Traga os dízimos à casa de Deus, faça prove-o e Ele abrirá as janelas do céu sobre você” (Mal 3:10) “Honre a Deus com a sua renda, com a renda da sua empresa e receba de Deus abundância” (Prov 3:9-10)
5. Semear
Gálatas 6:7 Diz: Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.
Semear - espalhar, produzir,O que você semear, vai ter germinar, vai produzir alguma coisa, boa ou ruim, é a lei da semeadura.
Gálatas 6:9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos.
Ceifar no tempo certo é colher os resultados no tempo certo, as vezes o que semeamos no presente, parece não ter importância, mas com certeza, as conseqüências virão, elas são inadiáveis.
Semear é oportunidade que Deus nos dá.
Mas o interessante é que a palavra de Deus, dá muita importância, em relação as nossas atitudes com os mais próximos, que fazem parte do nosso círculo de relacionamento. Os de casa, da nossa família, aos parentes, filhos, cônjuges, todos aqueles que são unidos a nós, por um laço de parentesco.
I Timóteo 5:8 Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.
Esses são justamente, os que mais sofrem, são eles que colhem os restos, a pior parte e isso vai prejudicá-los e nos prejudicar futuramente.
Mc 4.26, 27 - "E dizia de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra. E dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como"
Isto é uma lei espiritual e tudo funciona de acordo com esta lei: Semear para Colher.
Quando um agricultor lança uma semente na terra, ele não sabe como ela cresce, mas o facto é que a semente brota e dá fruto.
O seu espírito é o Campo e a Palavra de Deus é a Boa Semente
Em Mc 4.14 - "O que semeia, semeia a Palavra" Semear no seu espírito a Palavra de Deus, vai colher um bom fruto.
Para colher um bom fruto terá de limpar o solo e arrancar as ervas daninhas, ou seja, terá de tirar do seu coração os problemas, ódios, guerrinhas, rancores, etc. que impedem a Palavra de Deus crescer no seu espírito e produzir frutos.
Por exemplo: Se um agricultor quiser colher ervilhas, terá de semear sementes de ervilhas num campo adequado. Se quiser colher arroz, terá que semear arroz no solo próprio. No Reino de Deus também funciona desta forma.
Portanto, se quiser colher saúde te4m de encher o seu coração com versículos bíblicos que falem de Cura Divina. Se quiser colher prosperidade terá de semear finanças no solo adequado que é na Obra de Deus.
Agora, poderá entender o que vou explicar, se compreendeu esta lei espiritual de semear para colher você saberá sempre o seu futuro porque com aquilo que encher o seu coração e falar com a sua boca isso colherá.
Para finalizar, o meu conselho é o seguinte: medite regularmente na Palavra de Deus, fale as promessas de Deus para a sua vida.
O Grande Segredo de viver uma vida abundante e próspera em todas as áreas é semear a Palavra de Deus no seu coração.
Medite nestes versículos da Palavra de Deus:
Sal 103; Is 53.4 e 5; Is 54.17; Fp 4.19; Ml 3.10; Dt 28.8; Sl 91. 10-11; Rm 8.31
6. Crer.
Abraão o patriarca da Fé
"Subiu, pois, Abrão do Egito para o Negebe, levando sua mulher e tudo o que tinha, e Ló o acompanhava. Abrão era muito rico em gado, em prata e em ouro. Nas suas jornadas subiu do Negebe para Betel, até o lugar onde outrora estivera a sua tenda, entre Betel e Ai, até o lugar do altar, que dantes ali fizera; e ali invocou Abrão o nome do Senhor." Gn 13:1-5
Abraão não ficou rico porque estava no Egito. Para termos prosperidade, precisamos ter sensibilidade do sobrenatural, das bênçãos de Deus.
Se você não tiver a sensibilidade dessas bênçãos, vai entrar em ruína. Se você tem a promessa, pode até estar no Egito, mas o Egito não estará em você porque dentro de você está a promessa de Canaã que consiste em sermos prósperos em tudo.
Por causa disso, o Senhor vai lhe respaldar, e do lugar de onde menos se tira prosperidade, o Senhor lhe fará próspero em todos os seus caminhos.
Deus vai fazer você prosperar no lugar onde você está. Quando a bênção chegar você não terá dúvidas de que foi o Senhor Todo Poderoso, dono da prata e do ouro, que fez você próspero em todos os seus caminhos.
Deus começou a trazer um novo mover de finanças para esta igreja. Isso significa que Deus desatou uma unção de finanças na vida dos discípulos. Você, na avaliação de Deus, está aprovado. Creia, tome posse desta Palavra.
Mesmo estando num lugar onde não é provável que se prospere o Senhor lhe dará o sustento com dignidade e você estará andando por fidelidade e não por interesse, porque você tem o Deus da bênção vivendo dentro de você.
7. Confessar. A DISCIPLINA CONFERE-NOS A SANTIDADE DE DEUS.
* Não se tenta a Deus achando que não há retaliação – At 5.9 Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. Pv 28.13 O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.
A verdadeira prosperidade passa pela confissão de nossos pecados a Deus.
Meu amado irmão em Cristo se você deseja como cada um de nós sermos próspero e bem-sucedido siga estes 7 passos que é:
1. Andar na verdade.
2. Fidelidade.
3. Perseverança
4. Dizimar.
5. Semear
6. Crer.
7. Confessar.
E por certo que a Bênção de Deus te alcançará. Que Deus nos ajude a alcançar as suas Bênçãos integralmente para a glória de Deus, amém!
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