sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aprendendo a vencer as adversidades com Neemias

Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ seminarionainternetdoprofjanio.blogspot.com.br Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! Nós vamos meditar na Palavra de Deus nesta oportunidade em Ne 4.9 A obra de Deus sempre enfrentará oposição, pois não são poucos os que a confundem com obra de homens. No estudo desta semana veremos a respeito de como os cristãos devem responder às ameaças daqueles que desejam o fracasso do trabalho. Neste estudo aprenderemos a identificar os inimigos e as suas estratégias, em seguida, destacaremos a necessidade de confiança em Deus diante das afrontas do inimigo Finalmente faremos as aplicações e as lições práticas para cada um de nós os obreiros do Senhor. Neemias foi um líder intrépido, que sacrificou a vida sossegada que levava no palácio, onde era copeiro do rei na Pérsia, Artaxerxes, para servir a um povo aflito e desencorajado, como governador da Judéia, Ne 1: 11 e 2. Cem anos eram passados, depois que os judeus regressaram do cativeiro (444 a.C.), e quase nada havia sido feito entre eles, a não ser a reconstrução do templo. Foi um período de estagnação e de grande aflição, pois os povos inimigos ao redor não permitiam que o povo de Deus prosperasse. Não faltaram motivos para que esse servo de Deus viesse a fracassar ou desanimar com o ministério que Deus lhe havia confiado, ou seja, revitalizar a cidade de Jerusalém que estava totalmente destruída, 2: 13 a 17. No entanto, mesmo diante dos obstáculos foi capaz e muito perseverante em seu objetivo, buscando forças no Senhor para começar e terminar a tarefa de reconstrução da cidade. Da mesma forma, o pastorado pode muito bem ser comparado ao seu trabalho, pois o dia-a-dia de um pastor é desafiador e muito desgastante. Assim como Neemias, o pastor enfrenta todo tipo de oposição. Coragem, determinação, comprometimento, motivação, amor à obra de Deus e outras qualidades foram muito importantes para o sucesso ministerial de Neemias. I. COMPROMISSO COM DEUS Neemias recebe a notícia de que os que restaram do cativeiro estavam em grande miséria e desprezo, o muro de Jerusalém destruído e as portas queimadas a fogo. Este fato lhe causou grande tristeza, o que levou Neemias a buscar a vontade de Deus, por meio da oração e jejum, 1: 3 e 4. Com isso, sentiu-se parte do povo e decidiu, voluntariamente, com autorização do rei Atarxerxes, que se comoveu com a sua tristeza, assumir o compromisso de reconstruir a cidade: “... peço-te me envies a Judá, a cidade dos sepulcros de meus pais, para que a eu a edifique”, 2: 5. É muito edificante percebemos, nos capítulos que se seguem, a disposição e dedicação desse homem de Deus. Ninguém lhe pediu para tomar para si a responsabilidade de reconstruir a cidade. Foi uma decisão que partiu dele. O compromisso de fazer a obra de Deus foi uma das grandes motivações de seu triunfo ministerial. Aqui está uma lição muito relevante: o ministério ou pastorado bem-sucedido será sempre marcado por um verdadeiro espírito de desprendimento em favor da obra de Deus. II. CORAGEM NA ADVERSIDADE Neemias recebe carta do rei autorizando-o a conhecer “in loco” a situação de calamidade do seu povo, 2: 7. Chegando a Jerusalém e permanecendo na cidade por três dias, ele percebe, depois de andar pelas ruas de Jerusalém, à noite, que tudo que tinha ouvido falar era verdade. A cidade estava totalmente assolada e era grande a miséria, 2: 17. Restava-lhe apenas enfrentar o desafio de revitalizar a cidade, ou seja, realizar o projeto de reestruturação de Jerusalém dado por Deus: “... o que o meu Deus me pôs no coração para fazer em Jerusalém”, v. 12. Sem dúvida, ele estava esperando somente em Deus. Depois de fazer uma criteriosa inspeção dos danos causados pelos samaritanos e calcular as despesas do projeto de reconstrução, apela ao povo (judeus) e recebe apoio total para reedificar o muro e deixar o jugo do inimigo: “... levantemo-nos e edifiquemos. E esforçaram as suas mãos para o bem”, 2: 17 e 18. No entanto, não sabiam eles que a oposição seria grande a partir desse momento. Não faltaram críticas e zombarias à atitude desse servo de Deus: “Que é que fazeis?”, 2: 19. Percebe-se, a partir do capítulo 3, que Neemias não se intimidou nos momentos de adversidade: “Que fazem estes fracos judeus”, 4: 2. Ele rompeu com o medo e foi corajoso, ainda que o inimigo ameaçasse frustrar seus objetivos, cap. 4. O povo de Deus não se intimidou diante das afrontas. “Não os temais. Lembrai-vos do Senhor, grande e terrível, e pelejai...”, 4: 14. Coragem frente às críticas, às afrontas e insultos foi a receita para o triunfo do povo de Deus. Também em nossos dias precisamos nos valer dessa prerrogativa para vencer os desafios do ministério. III. CONSOLIDAÇÃO DA MISSÃO O desafio traz sempre a necessidade de sonhar ou de acreditar que há uma saída diante das dificuldades. Quando Neemias soube que os muros de Jerusalém estavam fendidos e as portas queimadas, acreditou que a história do seu povo poderia ser mudada com a sua participação. Foi aí que ele decidiu reedificar tudo. Reconstruir era o grande desafio. Apesar dos que se opunham nada impediu o avanço e conclusão da obra de Deus. O capítulo 6 diz que os inimigos conspiram e intimidam o povo de Deus e usam até de suborno para atemorizar Neemias, v. 13. Mas ele era um líder determinado e estava convicto de sua missão. É assim que precisamos ser, pois estamos fazendo uma grande obra e não podemos parar ou recuar. Neemias começou e terminou o projeto de revitalização da cidade. Tudo aconteceu em apenas cinquenta e dois dias. Todos os inimigos temeram e abateram-se muito em seus próprios olhos, porque reconheceram que a obra era de Deus e não de Neemias (dos homens), 6: 15 e 16. É muito importante começar e acabar o projeto (missão) que Deus nos confiou. Não podemos deixar nossos sonhos morrerem. Concluir o projeto ou plano que começamos a fazer é fator determinante no pastorado. Por isso, siga em frente e seja um Neemias nas mãos de Deus, um obreiro comprometido com o reino, que rompa com o medo em meio às dificuldades. Persevere na vontade de Deus. IV. OPOSIÇÃO À OBRA DE DEUS Existem muitos inimigos da obra de Deus, e não é fácil responder às ameaças dos adversários. A fim de paralisar o serviço, os opositores se unem como fizeram Sambalá (norte), Tobias (leste) e Gesém (Ne 2.19). No capítulo 4 de Neemias, outros inimigos são apresentados: os arábios (sul), os amonitas e os asdoditas (Ne 4.7). Uma das razões pelas quais os inimigos não querem o progresso da obra de Deus é a inveja. Eles não medem esforços para atingir aqueles que trabalham para o Senhor. Sambalá, o líder dos adversários, ajunta o seu exército, incitando o povo contra o povo de Deus (Ne. 4.2). A estratégia do inimigo é a ridicularização, ele escarnece a fim de afetar a autoestima dos obreiros, chamando-os de fracos (Ne. 4.3). O inimigo não quer que acreditemos no potencial de Deus em nós para fazer o trabalho. Se deixarmos de crer que Deus está conosco, e que nos capacitará para a obra, o inimigo terá êxito e vencerá a batalha, pois aquele que pensa que é incapaz já perdeu a luta. Para tanto, os inimigos tentaram se infiltrar no meio do povo de Deus a fim de causarem confusão (Ne 4.8). Essa estratégia do inimigo visa desintegrar a identidade, não por acaso, muitos movimentos que nada têm de doutrina bíblica se apresentam como "pregadores", a fim de fazer com que as pessoas deixem de identificar os que servem verdadeiramente a Deus dos que servem apenas a eles mesmos. Eles também atacam frontalmente os obreiros do Senhor, usam todos os recursos possíveis, para, se possível, destruir o povo de Deus. A mídia, nos dias atuais, tem desempenhado esse papel, os inimigos a utilizam em larga escala para denegrir a imagem dos cristãos. Os pseudocrístãos também contribuem para a descaracterização daqueles que seguem o evangelho de Cristo. V. A CONFIANÇA NO DEUS DA OBRA Mas essa não é obra de homens, mas de Deus, pois Ele mesmo nos comissionou para que a desempenhássemos ( Mc 16.15; Mt. 28.19,20). Por essa razão, devemos, a todo instante, confiar em Sua Palavra, e demonstrarmos nossa confiança nEle através da oração. Neemias ora a Deus, pois o servo do Senhor está consciente de a quem está servindo (Ne 4.4-9). A oração de Neemias é urgente, ele não deixa para depois, sabe do perigo e do risco que a obra corre, por isso, lança-se aos pés do Senhor. É também uma oração franca, pois ele abre o seu coração, destacando como o povo, e ele mesmo, se sente diante da ridicularização dos inimigos. As palavras de Neemias na oração são fervorosas, ele demonstra paixão pelo Deus a quem serve. Mas não apenas Neemias orou, todos os obreiros foram conduzidos à oração, e diante da afronta do inimigo, eles oraram e também se prepararam para o caso de precisarem entrar em peleja (Ne. 4.9). A oração continua sendo uma demonstração de confiança em Deus nos dias modernos. Estamos diante de uma geração que esqueceu o real valor da oração, as facilidades tecnológicas e científicas instigam à autoconfiança. Muitos cristãos praticamente deixaram de buscar ao Senhor em oração, preferem tão somente agir, mas é preciso orar antes, durante e depois da ação, em todo tempo e lugar (Mt. 26.41; Ef. 6.18; I Ts. 5.17; I Tm. 2.8). A oração e a leitura da Bíblia resultam em coragem e disposição para enfrentar os boatos espalhados pelos inimigos (Ne 4.12), aqueles que confiam em Deus e se dispõem a orar não se deixam tomar pelo desânimo causado pelos opositores (Ne. 4.10). As palavras de encorajamento do líder também fazem toda a diferença, Neemias disse ao povo que não temesse, que se lembrasse do Senhor e que lutasse pelas suas famílias. Os cristãos estão envolvidos em uma batalha espiritual, mas nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas contra as potestades do ar. As armas das nossas milícias são poderosas em Deus para a destruição das fortalezas do Inimigo (2 Co 10.4). Portanto, façamos uso de toda a armadura de Deus, para que possamos está firmes contra as ciladas do Diabo (Ef. 6.10,11). VI. DESENVOLVENDO A OBRA DO SENHOR Ao invés de dar ouvidos às palavras do inimigo, devemos nos voltar para o Senhor, e fazer a parte que nos compete na obra (Ne 4.15). Se ficarmos paralisados, refletindo sobre as afrontas do inimigo, não conseguiremos progredir, por isso, mantenhamos as mãos ocupadas, trabalhando para o Senhor, e em constante vigilância, com os olhos bem abertos (Ne 4.16-18). Os ouvidos também devam está atentos ao caso de algum chamado urgente, isso aponta para a necessidade de identificar os diferentes toques do inimigo, principalmente a liderança deve ser capaz de reconhecer a voz do adversário, para não se deixar levar pelas suas estratégias (Ne. 4.18; Cl. 2.4,8). Em resposta à fragmentação que o inimigo tenta impor ao povo de Deus, devemos permanecer juntos uns dos outros, em unidade (Ne. 4.19; At. 2.47,48). O convívio da igreja é um antídoto contra o individualismo que campeia na sociedade moderna. As pessoas estão cada vez mais isoladas, mesmo as igrejas não estão imunes a essa realidade. As grandes igrejas padecem desse mal, pois os membros não conseguem construir relacionamentos, apenas contatos esporádicos. O envolvimento social, desenvolvido por Neemias no capítulo 5, é uma demonstração de integração do povo de Deus e de compromisso com as questões sociais. Não podemos nos deixar controlar pelo capitalismo selvagem que objetifica as pessoas, sacrificando-as ao deus mercado. Na crise os ricos se aproveitam para tirar vantagem e explorarem os mais pobres (Ne. 5.5). A solidariedade, ao invés da ganância, deva ser a moeda mais forte, a situação dos que passam por privação precisa ser uma preocupação constante (Ne 5.1,2). As pessoas endividadas devam ter a oportunidade de saírem de tal condição, caso contrário estará para sempre debaixo do jugo da opressão, em desequilíbrio tanto moral quanto espiritual (Ne. 5.3). Os impostos devam ser usados para investir nas necessidades básicas da sociedade, não para o enriquecimento ilícito de uma minoria (Ne 5.4). A liderança cristã deva ter cuidado para não se tornar presa e serem cúmplice de esquemas corruptos que defraudam o dinheiro dos pobres (Ne. 5.15,16). O interesse pelo desenvolvimento do público sobre o privado é uma das principais marcas do líder compromissado com Deus (Ne. 5.14, 18), seu objetivo maior não é o de tirar vantagem, muito menos de viver em ostentação, mas o de permanecer íntegro e ver o bem de todos (Ne. 5.14). VII. Tire as limitações Deus jamais o limitará no recebimento de tudo o que Ele tem para você. A verdade é que você é quem O limita em sua vida! Deixe-me perguntar-lhe: Quantas coisas grandes você pode sonhar em realizar para Deus? Quanto pode crer nEle para isso? A sua resposta determinará sua atitude espiritual ou a altura que você atingirá, na vida, com Cristo. O limite é seu, não de Deus. Estude a Palavra e descubra que Deus não coloca limite algum sobre você. O Senhor diz: "Nada vos será impossível" (Mt 17:20c). Ele diz: "Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis". (MC 11:24b) Compete a você determinar até que altura voará na vida. Então, tire as limitações e fixe os olhos nas alturas, em Deus. ]Aprenda uma lição com a águia: construa a sua casa espiritual no fundamento certo – na Palavra – e a construa solidamente, de maneira a resistir às provas. Então, não tenha medo de dar um passo de fé e experimentar suas asas espirituais. É algo que você mesmo tem de fazer. Você precisa aprender a crer em Deus e considerá-Lo na Sua Palavra. Se assim o fizer, logo se encontrará voando sobre o abismo das impossibilidades com nada por baixo dos seus pés, a não ser a Palavra de Deus. E você alcançará alturas maiores do que as que jamais imaginou que pudesse atingir! VIII. Enfrentando a tempestade face a face Você não deve temer as circunstâncias da vida ou as situações desafiadoras em que se possa encontrar. Você tem de sentir-se em paz, porque a Bíblia diz que não existe medo naquele cuja mente está em Cristo Jesus (Is 26:3). Compete a você saber como reagir às tempestades que surgem em seu caminho. É decisão sua fugir apavorado ou não, ou começar a esfregar as suas mãos e dizer: "Oh, meu Senhor! Por que está acontecendo isso comigo?" Isso já aconteceu com todos nós em alguma ocasião. Escondemo-nos face a um problema e esfregamos as nossas mãos perguntando-nos: "O que farei agora?" Mas, graças a Deus, aqueles dias se foram! Não precisamos mais fugir do inimigo, apavorados. Podemos levantar-nos vitoriosos! No Reino espiritual, onde Deus deseja que habitemos, nós nos ergueremos com toda nossa força. Deus não deseja que o inimigo leve vantagem sobre o Seu povo. Considere como a águia reage à tempestade. É certo que existe turbulência na tempestade, assim como o risco de destruição. Há ainda a possibilidade de devastação total. Mas, por causa da sua força e habilidade no vôo, a águia impede que a tempestade a destrua! Sem dúvida, a águia sabe o que fazer no meio de uma tempestade. Ela tem a noção exata de quando virar-se e quando subir e cair com as correntes de vento. Assim, mesmo que ela enfrente uma força que a poderia destruir totalmente, ela não fica paralisada diante do que a tempestade possa causar-lhe. Por quê? Porque confia, tendo a consciência do que ela pode fazer. Amigo, não devemos ser tão ignorantes pensando que o perigo potencial não existe, quando enfrentamos as tribulações. Certamente, precisamos compreender que o inimigo é uma força que nos pode destruir se permitirmos. Entretanto, a partir do momento que sabemos o que a Palavra de Deus tem a ensinar-nos, podemos segui-La para saber exatamente de que jeito devemos mover-nos e qual direção tomar. Então, nas tempestades da vida, temos de agir confiantes, como a águia o faz em uma tempestade natural! Quando você exercita a sua fé e confia em Deus para alguma questão, a resposta nem sempre vem instantaneamente. Assim, freqüentemente, o inimigo virá e tentará, ao máximo, fazê-lo desistir e desencorajá-lo de permanecer na Palavra. Em tais situações, acontecerá com você uma das duas coisas: ficará desencorajado, deprimido e perderá a sua vitória, ou permanecerá firme, encarará a tempestade e exclamará: "Eu creio em Deus"! IX. As lições para nós os obreiros 1. Durante muito tempo o príncipe deste mundo operou contra a igreja com perseguições, mortes, torturas, mais essa tática somente aumentava a fé e a coragem dos Cristãos. Muitos enquanto eram queimados vivo, mais alto se podia ouvir os louvores que glorificavam a DEUS....Este foi o cenário durante séculos, mas hoje em dia o inimigo de nossas almas está usando uma tática diferente, chama-se “Frieza Espiritual”. E essa frieza tem varias causas. O diabo tem destruído os muros de proteção da Igreja, e tem levado ou mantido cativo o povo de Deus . Hoje vemos muitos púlpitos sendo usados para interesse próprio, para que homens possam conquistar um espaço na sociedade, e deixando de lado a essência verdadeira da Palavra de Deus. Formando assim crentes fracos, e uma Igreja vulnerável, ao invés do mais sólido alicerce que é Jesus, estão se apoiando em teologias e filosofias mil. Mas graças a DEUS, que tem nos mostrado um caminho de excelência, fundamentados na Pedra Principal. 2. Precisamos juntos, como povo de Deus reconstruir os muros da IGREJA. Isso começa com Disposição Voluntária... Temos que encarar a realidade em que vivemos hoje com as bases e os muros da igreja destruídos, se diabo se aproveita de pequenas brechas, imagine só com os muros caídos... Temos que colocar tijolos certos do conhecimento da Palavra de Deus, Amor, União, Responsabilidade, Evangelismo, Discipulado, Serviço, e Contribuição, Adoração. 3. Os personagens de Sambalate e Tobias representam o diabo e seus demônios que zombam de nós, querendo nos amedrontar, e nos acusando a todo o tempo, nos fazendo desanimar utilizando de opressões, medo, usando de falsos profetas, usando de infiltrações de pessoas impuras que não querem um compromisso sério com Deus. (Ne. 2:10 e 4:1), mas quando o inimigo se levantar temos que dizer como Neemias (Ne. 2:20): Então lhes respondi: O Deus do céu é que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos: mas vós não tendes parte, nem direito, nem memorial em Jerusalém. 4. Os trabalhadores se revezavam na guarda de seus irmãos. Eles realmente estavam nas brechas uns pelos outros, devemos estar na brecha por nossos irmãos, ajudando em oração e estando juntos em comunhão. Quando o povo edificou metade da altura do muro os inimigos ficaram sobremaneira irados (Ne. 4:6-7), o povo de Deus oravam e colocavam guardas contra eles dia e noite (Ne. 4:9 e 4:13) e assim temos condições de edificarmos a obra de Deus. Um irmão uma vez disse a minha esposa: o seu marido não está em condições físicas de orar, mas você tem que estar na brecha por ele. E assim me ajudou a vencer uma depressão profunda. 5. Temos que lançar a pedra principal (JESUS) como alicerce e base para a nossa Comunidade, para essa nova fase, para esse novo templo, e com disposição trabalharmos, é muito bonito desenvolvermos algo para Deus, Trabalhar para Deus, mas essas coisas não têm valor.. (Jesus disse que nem todos que dizem: Senhor! Senhor!.... entrará no reino dos céus.), Mais o que tem mesmo valor é trabalhar com Cristo, Trabalhar em Cristo, utilizando Ele tanto como base para nossas vidas quanto para o seu próprio corpo que é a Igreja. Os muros da Igreja têm que serem edificados, por nós que somos embaixadores do Reino de Deus. 6. Deus dá a condição e capacidade, mas nós é que temos que colocar a mão na massa, ou melhor nos tijolos e pedras, nas ferramentas, no bolso, temos que ter pessoas intercessoras, pessoas que saibam trabalhar em comunidade. 7. Temos que ser Neemias para reconstruirmos as bases da Igreja Primitiva, que foi destruída por longo do tempo. E também para construirmos um novo templo..... E quando terminarmos, (Ne. 6:16 ). Quando todos os nossos inimigos souberam disso, todos os povos que havia em redor de nós temeram, e abateram-se muito em seu próprio conceito; pois perceberam que fizemos esta obra com o auxílio do nosso Deus, e também ouvirão (Ne 12:43 - Naquele dia ofereceram grandes sacrifícios, e se alegraram, pois Deus lhes dera motivo de grande alegria; também as mulheres e as crianças se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se fez ouvir longe.). Se você está fazendo a obra de Deus não desanime por maior que seja o obstáculo; vença cada um deles pela fé, insistência e perseverança em seguir ao Senhor e na realização da SUA obra para glória do Pai e em nome de Jesus, amém!

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