sexta-feira, 30 de março de 2012

A doutrina do pecado


Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
seminarionainternetdoprofjanio.blogspot.com.br



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

A história da humanidade começa, conforme as Escrituras, com a história do pecado do homem e sua desobediência a Deus. Na literatura mundial, no campo da Filosofia e da Teologia, o problema do pecado é tratado de modo a tentar explicar a questão da existência do mal.

Ao longo da história da humanidade, esse problema tem sido estudado, especulado e pesquisado pelo homem na tentativa de explicar essa questão do mal. Essa preocupação humana com a realidade do mal tem motivado as mais sérias discussões com respostas as mais diversificadas.

Visto que o poder do mal se impõe naturalmente na experiência humana, a preocupação com a sua origem desafia a inteligência e aguça o interesse em descobri-lo na sua essência.

Entretanto, é impossível discutir a realidade universal do pecado no mundo sem relacionar a sua razão de ser com a vida do homem. Conforme o relato bíblico, foi o homem que, por seu livre-arbítrio, caiu na rede de engano do originador do pecado, o diabo, e deixou-se induzir ao pecado de rebelião contra o Criador.

“Qualquer que comete o pecado também comete iniqüidade, porque o pecado é iniqüidade” (1 Jo 3.4).

Só existe um antídoto eficaz contra o pecado: o sangue de Cristo Jesus derramado na cruz do Calvário.

“O pecado não é um brinquedo — é um tirano”. Embora o pecado seja considerado um mero folguedo pelos que zombam de Deus e de sua Palavra, pode lançar-nos no inferno se não o vencermos pelo sangue de Cristo.

Estudaremos a doutrina do pecado: origem, natureza, conseqüências. Mostraremos ainda que, apesar de seu império, curva-se ele ante o sacrifício do Calvário.

I. O QUE É O PECADO

Definição etimológica. Tanto em hebraico como no grego, a palavra pecado traz esta conotação: errar o alvo. Veio o Todo-Poderoso e ordenou ao homem: “Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda” (Is 30.21).

Mas o ser humano, ao desprezar a recomendação divina, pôs-se a trilhar a senda da rebelião, errando assim o alvo que lhe propusera o Criador: servi-lo na beleza de sua santidade.

Definição teológica. O pecado pode ser definido, teologicamente, como a transgressão deliberada e voluntária das leis estabelecidas por Deus.

Definição bíblica. Em 1 João 3.4, temos uma definição, embora pequena, essencial e completa: “O pecado é iniqüidade”.

II. A POSSIBILIDADE DO PECADO

O pecado de Satanás. Em 1 João 3.8, escreve João que o Diabo peca desde o início; ele jamais se firmou na verdade (Jo 8.44). Dotado de livre-arbítrio, o mais excelso e maravilhoso dos anjos, conhecido também como querubim ungido, envaideceu-se até que, em si, foi achada iniqüidade (Ez 28.15). Seu pecado é conhecido também como a “condenação do diabo” (1 Tm 3.6).

O livre-arbítrio do homem. Dotado de livre-arbítrio e menosprezando a recomendação divina, o homem apostatou-se contra o seu Criador, pensando que, assim, seria tão sábio e perfeito quando Deus. Todavia, ao invés da onisciência, veio a adquirir uma consciência culpada e envergonhada pelo pecado (Gn 3.9-11).

A tentação. Foram nossos primeiros genitores tentados pela concupiscência dos olhos, pela concupiscência da carne e pela soberba da vida (1 Jo 2.16). Eva, vendo que o fruto da árvore era bom para se comer (concupiscência da carne), agradável aos olhos (concupiscência dos olhos) e desejável para dar entendimento (soberba da vida), o tomou, o comeu e ainda ofereceu ao seu marido (Gn 3.6).

O ciclo da queda estava completo. O que era tentação torna-se, agora, transgressão da Lei de Deus.

O agente tentador. Por que Satanás tentou Adão e Eva? Por devotar-lhes intenso e implacável ódio. Assevera o Senhor Jesus que o Diabo é homicida desde o princípio (Jo 8.44). Tivera ele permissão, mataria o homem ali mesmo, no Éden. Como não pôde fazê-lo, induziu Adão a revoltar-se contra o Senhor. Nesta sanha, não mediu esforços para arruinar nossos pais. Usando a serpente para levar Eva ao pecado (2 Co 11.3), ato contínuo, induziu a esta a instigar o homem à rebelião contra o Criador (1 Tm 2.14). Leia com atenção Gênesis 3.

III. A UNIVERSALIDADE DO PECADO

Os gentios. Paulo enfoca a universalidade do pecado no mundo greco-romano, garantindo que a mais brilhante civilização da história era, na verdade, uma abominação contra o Senhor (Rm 1.23-27).

Os judeus. Em seguida, o apóstolo trata da apostasia dos judeus, mostrando estarem eles tão comprometidos com o pecado quanto os gentios (Rm 2.17-23).

A universalidade do pecado. No capítulo três, o apóstolo é obrigado a concluir: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). Por conseguinte, não há nação, por mais adiantada ou por mais atrasada, que não possua uma clara noção de pecado.

IV. AS CONSEQÜÊNCIAS DO PECADO

Vejamos, pois, as conseqüências do pecado.

No homem. Colocado por Deus no Éden para que o lavrasse, o homem não pode considerar o trabalho como se fora uma maldição. Devido ao pecado, porém, tornar-se-lhe-ia o trabalho mui penoso (Gn 3.17-19).

Na mulher. Por causa de sua desobediência, a mulher muito sofreria em sua mais sublime missão: dar à luz filhos (Gn 3.16).

Na natureza. Não fora o pecado, a natureza seria harmônica e benfazeja em todos os sentidos. Assevera Paulo que a criação geme em conseqüência da transgressão adâmica (Rm 8.20-22).

No relacionamento com Deus. Em conseqüência do pecado, foi o homem expulso do Éden e perdeu a comunhão que desfrutava com o Senhor (Is 59.2). Sem Cristo, não passamos de filhos da ira (Ef 2.3).

O salário do pecado é a morte. Além de causar a morte espiritual, o pecado leva à morte física (Gn 2.17; Rm 6.23); e caso persista o homem em seus delitos, haverá de experimentar a segunda morte: o lago de fogo (Ap 21.8).

O pecado não é apenas a prática de um ato errado.” O pecado não é apenas aquilo que se pratica erradamente, mas é algo entranhado na natureza pecaminosa adquirida da raça humana.

É um estado pecaminoso que desenvolve hábitos pecaminosos os quais se manifestam na vida cotidiana.

Todas aquelas tendências e propensões pecaminosas típicas da natureza corrompida de cada um de nós demonstram o estado pecaminoso do ser humano. A Bíblia denomina “carne” a este estado que pode ser controlado por uma vida regenerada (2 Co 5.17).

Indiscutivelmente, o pecado trouxe graves conseqüências ao universo, especialmente à vida na terra. A Bíblia faz várias declarações a respeito da universalidade do pecado.

Por exemplo, temos no Antigo Testamento alguns exemplos, tais como “não há homem que não peque” (1Rs 8.46) e “porque à tua vista não há justo nenhum vivente” (Sl 143.2). Paulo, na Carta aos Romanos, disse: “Não há um justo, nenhum sequer; não há quem faça o bem, nenhum sequer”, Rm 3.10-12; “Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus”, Rm 3.10-12.

O apóstolo João afirma: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”, 1Jo 1.8.

Se morte física significa separação de corpo e alma e é parte da pena do pecado, entendemos que, de modo nenhum, a morte física significa a penalidade final.

Nas Escrituras, a palavra “morte” é freqüentemente usada com sentido moral e espiritual. Isso significa que a verdadeira vida da alma e do espírito é a relação com a presença de Deus. Portanto, a pena divina contra o pecado do homem no Éden foi a separação da comunhão com o Criador.

A morte espiritual tem dois sentidos especiais: um sentido é negativo e o outro é positivo. Em relação à vida cristã, todo crente está morto para o pecado, porque a pena do pecado foi cancelada e ele está fora do domínio do pecado.

Trata-se da separação da vida de pecado depois que se aceita a Cristo e é expiado por Ele. Porém, em relação ao futuro, o crente terá a vida eterna, isto é, terá a redenção plena do corpo do pecado (Ap 21.27; 22.15).

O sentido negativo de morte espiritual refere-se à morte no pecado. O crente está morto para o pecado, mas o ímpio está morto espiritualmente no pecado. Significa que o pecador vive em um estado de vida separado de Deus e de sua comunhão. Significa estar “debaixo do pecado” e estar sob o seu domínio (Ef 2.1,5).

O efeito desses dois sentidos é presente e temporal. O pecador sem Deus, no presente, está numa condição temporal de excomunhão com Deus, mas, pela graça de Deus, poderá sair desse estado e morrer para o pecado (Ef 4.18; Gn 2.17).

A punição final do pecado é a morte eterna, ou seja, o juízo contra o pecado (Hb 9.27). A morte eterna é a culminância e complementação da morte espiritual. Diz respeito à repugnância da santidade divina que requer justiça contra o pecado e contra o pecador impenitente. Significa a retribuição positiva de um Deus pessoal, tanto sobre o corpo como sobre a sua alma e espírito (Mt 10.28; 2 Ts 1.9; Hb 10.31; Ap 14.11).

Uma das grandes verdades acerca do castigo do pecado é que a justiça de Deus o exige a fim de que ninguém o acuse de injustiça. Ele é o Senhor que pratica a misericórdia, juízo e justiça na terra (Jr 9.24).

A questão do pecado encontra resposta e solução quando encontramos na Bíblia a declaração de Paulo de que Deus propôs Jesus Cristo como a propiciação pelo seu sangue, para receber toda a carga da ira de Deus contra o pecado (Rm 3.25). Significa que a cruz foi a forma pela qual Deus castiga o pecado. O próprio Deus, perfeito em justiça, tornou possível a expiação dos pecados por Aquele que se fez nosso justificador completo – Jesus (Rm 3.26).

A Salvação está quando entregamos a nossa vida por inteiro ao Senhor Jesus, reconhecendo, arrependidos, os nossos pecados; e também reconhecendo o sacrifício de Cristo como suficiente para a nossa expiação, procurando agora vivermos sempre conforme a Sua vontade, expressa na Sua Palavra, a Bíblia Sagrada.

Na Bíblia, encontramos não poucos exemplos de homens que conheciam a Deus e com Ele andavam. No entanto, por falta de vigilância, acabaram por pecar contra o Senhor. Haja vista Davi. Tais exemplos nulificam o que João escreveu? De forma alguma.

O que o apóstolo procura mostrar é que, na vida de quem ama a Deus, o pecado não é um hábito; é um lamentável e triste acidente. O versículo 6 poderia ser também assim traduzido: “O que nEle permanece, não vive na prática do pecado”.

Que Deus nos ajude a vencer o pecado pelo poder do sangue de Jesus, amém!

Jesus do Gênesis ao Apocalipse


Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
janio-estudosteolgicos.blogspot.com




A Bíblia, de capa a capa, responde à pergunta:

"Quem é esse Jesus?"

Jesus como tema central da Bíblia, figuras do Senhor Jesus de Gênesis a Apocalipse, demonstrando que ele é a semente da mulher em gênesis passando pelo cordeiro pascoal em êxodo e finalizamos em apocalipse mostrando Jesus como O Alfa e o Ômega.

No Antigo Testamento:
- Em Gênesis, Ele é o Deus Criador.

- Em Êxodo, Ele é o Redentor.

- Em Levítico, Ele é a vossa santificação.

- Em Números, Ele é o seu guia.

- Em Deuteronômio, Ele é seu professor.

- Em Josué, Ele é o poderoso conquistador.

- Em Juízes, Ele dá a vitória sobre os inimigos.

- Em Rute, Ele é seu parente, seu amante, seu redentor.

- Em I Samuel, Ele é a raiz de Jessé.

- Em 2 Samuel, Ele é o Filho de Davi.

- Em 1 Reis e 2 Reis, Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

- Em 1 º e 2 Crônicas, Ele é o seu intercessor e Sumo Sacerdote.

- Em Esdras, Ele é o seu templo, sua casa de culto.

- Em Neemias, Ele é a sua poderosa muralha, protegendo-o de seus inimigos.

- Em Ester, Ele se põe na brecha para te livrar de seus inimigos.

- Em Jó, Ele é o árbitro que não só compreende as suas lutas, mas tem o poder de fazer algo sobre eles.

- Em Salmos, Ele é a sua música e sua razão para cantar.

- Em Provérbios, Ele é a sua sabedoria, ajudando você a fazer sentido da vida e vivê-la com sucesso.

- Em Eclesiastes, Ele é o seu propósito, entregando-vos da vaidade.

- No Cantares de Salomão, Ele é seu amante, seu Rosa de Sharon.

- Em Isaías, Ele é o conselheiro poderoso, o príncipe da paz, o pai eterno, e muito mais. Ele é tudo que você precisa.

- Em Jeremias, Ele é o bálsamo de Gileade, a pomada calmante para a sua alma pelo pecado doente.

- Em Lamentações, Ele é o sempre fiel a quem você pode confiar.

- Em Ezequiel, Ele é a roda no meio de uma roda-o que garante que os ossos secos, mortos chegará vivo novamente.

- Em Daniel, Ele é o Ancião dos Dias, o Deus sempre duradoura que nunca se esgota de tempo.

- Em Oséias, Ele é o seu amante fiel, sempre acenando para você voltar, mesmo quando você tê-lo abandonado.

- Em Joel, Ele é o seu refúgio, mantendo-o seguro em tempos de angústia.

- Em Amós, Ele é o lavrador, o que você pode depender para ficar ao seu lado.

- Em Obadias, Ele é o Senhor do Reino.

- Em Jonas, Ele é a sua salvação, trazendo de volta dentro de Sua vontade.

- Em Miquéias, Ele é juiz da nação.

- Em Naum, Ele é o Deus zeloso.

- Em Habacuque, Ele é o Santo.

- Em Sofonias, Ele é a testemunha.

- Em Ageu, Ele derruba os inimigos.

- Em Zacarias, Ele é o Senhor dos Exércitos.

- Em Malaquias, Ele é o mensageiro da aliança.

No Novo Testamento:
- Em Mateus, Ele é o rei dos judeus.

- Em Marcos, Ele é o servo.

- Em Lucas, Ele é o Filho do homem, sentindo o que você sente.

- Em João, Ele é o Filho de Deus.

- Em Atos, Ele é o Salvador do mundo.

- Em Romanos, Ele é a justiça de Deus.

- Em Coríntios I, Ele é a rocha que se seguiu Israel.

- Em II Coríntios, Ele o triunfante, dando a vitória.

- Em Gálatas, Ele é a sua liberdade, Ele te liberta.

- Em Efésios, Ele é o cabeça da Igreja.

- Em Filipenses, Ele é a sua alegria.

- Em Colossenses, Ele é a sua completude.

- Em I Tessalonicenses, Ele é a sua esperança.

- Em II Tessalonicenses, Ele é o seu glória.

- Em I Timóteo, Ele é a tua fé.

- Em II Timóteo, Ele é a sua estabilidade.

- Em Tito Ele é o motivo para que serve.

- Em Filemom, Ele é o seu benfeitor.

- Em Hebreus, Ele é a sua perfeição.

- Em Tiago, Ele é o poder por trás de sua fé.

- Em I Pedro, Ele é o seu exemplo.

- Em II Pedro, Ele é a sua pureza.

- Em I João, Ele é a sua vida.

- Em II João, Ele é o seu padrão.

- Em III João, Ele é a sua motivação.

- Em Judas, Ele é o fundamento da sua fé.

- Em Apocalipse, Ele é o Rei que vem.

Jesus é o tema central da Bíblia desde Gênesis a Apocalipse se fala sobre ele, no antigo testamento fala de Jesus preparando o homem para o recebimento dele, manifestando-se Jesus nos evangelhos, sendo propagando o nome de Jesus Cristo no livro de atos pelos apóstolos e os novos convertidos que assim iam aceitando a Jesus dia após dia, e nas cartas é apresentado a explanação da doutrina de Cristo, sendo sua consumação revelada no livro escrito pelo Apóstolo João, livro de Apocalipse, onde está tratado a consumação de todas as coisas preditas através de Jesus, portanto é impossível falar da Bíblia sem falar de Jesus.

sexta-feira, 23 de março de 2012

As sete características do obreiro aprovado


Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
seminarionainternetdoprofjanio.blogspot.com.br



Vamos nesta oportunidade meditar em 2 Tm 2: 15

“ PROCURA APRESENTAR- TE A DEUS, APROVADO , COMO OBREIRO QUE NÃO TEM DO QUE SE ENVERGONHAR, QUE MANEJA BEM A PALAVRA DE VERDADE “.

O obreiro aprovado é aquele que: em primeiro lugar ama a Deus e a Sua Palavra acima de tudo. Sabe que não é ele; mas Cristo em sua própria vida.

O obreiro aprovado entende que foi escolhido, chamado e eleito pelo próprio Deus, de quem recebe o selo das primícias espirituais quando, pela unção do Espírito Santo e através da autoridade do ministério a qual está subordinado, conscientiza-se de que servir a Deus e batalhar pela defesa do Evangelho; implícita submeter-se, obedecer e fazer não aquilo que pensa ou acha, mas, tudo o que for necessário para a continuação da vitória de Cristo.

*
O obreiro é um operário qualificado, que trabalha a serviço do Reino de Deus. Esse trabalho é continuo e sem descanso. Ele nunca se despe do “seu uniforme” de trabalho. Seu uniforme é espiritual, logo, sobrepõe à vestimenta terrena.

Seja um policial, professor, motorista, dona de casa ou estudante. Qualquer que seja sua ocupação secular, sempre estará sobre ele seu uniforme de trabalho espiritual. Deste ele não pode se despir jamais.

A qualquer momento, a farda do policial, o giz do professor, o veículo do motorista, os afazeres da dona de casa ou o material didático do estudante poderão ser substituídos pelas ferramentas ou armas usadas pelo obreiro. Nesse momento, o cidadão comum se torna o soldado da resistência. Apto e disposto a combater o bom combate.

No entanto, existem alguns aspectos que são necessários e fundamentais, a serem observados e vividos pelo obreiro que deseja realmente ser aprovado e servir fielmente seu Senhor.

Deus enviou JESUS CRISTO para mudar a história do planeta terra e de seus habitantes, a terra nunca mais foi a mesma depois da vinda de CRISTO. JESUS partiu para os céus, mas o ESPÍRITO SANTO ficou na terra na vida dos servos de DEUS.

Estes servos de DEUS são aqueles que confiaram em JESUS e se arrependeram de seus pecados, reconhecendo JESUS CRISTO como seu SENHOR E SALVADOR.

A OBRA DE DEUS iniciada no VELHO TESTAMENTO por DEUS através de seus servos JUDEUS continua através dos SERVOS DE DEUS de todas as nações. O trabalho a ser realizado por estas pessoas é a OBRA DE DEUS e as pessoas que a realizam são os OBREIROS.

Neste artigo, vejamos o que Deus tem a nos dizer sobre a tarefa que os servos de DEUS devem realizar para DEUS.

 PROCURA APRESENTAR- TE A DEUS APROVADO

Como obreiro de DEUS PROCURAMOS muitas coisas. Procuramos estudar, procuramos orar, procuramos nos santificar, procuramos servir as pessoas, procuramos freqüentar os cultos, procuramos dizimar, ofertar, procuramos crescer como obreiro.

Tudo isto é importante, mas existe algo mais importante que devemos fazer, devemos PROCURAR nos APRESENTAR A DEUS. É neste detalhe que muitos falham, muitos obreiros se apresentam a sua igreja, a sua denominação, ao seu pastor, ao seu bispo, aos congregados que ele serve, mas as vezes se esquece de se APRESENTAR A DEUS. DEUS é o SENHOR de sua própria obra, ELE é o responsável pela divisão de tarefas de sua obra, é a ELE a quem devemos prestar contas de nossos trabalhos.

O OBREIRO de DEUS deve conversar com DEUS todos os dias, esta comunhão diária proporcionará o aperfeiçoamento do servo de DEUS. Existem “ obreiros “ que não oram, que quase não estudam a bíblia, não se apresentam a Deus, como pode esta pessoa ser bem sucedida na obra de DEUS , que se caracteriza pelas lutas espirituais com as forças do mal?
Paulo diz que o OBREIRO deve se apresentar a DEUS , mas diz também de que maneira este obreiro deve se apresentar a DEUS.

O obreiro deve se apresentar a DEUS APROVADO. O que isto significa? significa que temos que ter a aprovação de DEUS e da Bíblia para o que fazemos. Um obreiro de DEUS deve ser PACIFICADOR e não guerreador.

A luta do obreiro é contras as forças do mal e não contra pessoas. Como obreiros de DEUS temos que respeitar a religião das outras pessoas, pois só podemos apresentar JESUS para as pessoas, provando que o AMOR DE DEUS habita em nós, e o AMOR de DEUS vem acompanhado de RESPEITO a liberdade das pessoas.

Tem obreiro que gasta tempo em sermão em vídeo , áudio e até em livro , brigando com outros obreiros e brigando com outros religiosos. O povo de DEUS é o povo que representa DEUS , se dissemos que andamos com DEUS , as pessoas esperam ver as virtudes e o caráter de DEUS em nossas atitudes e relacionamentos.

O obreiro para ser APROVADO tem que passar nos testes do ministério. Quando eu quis ser advogado, eu tive que passar no teste do vestibular, depois tive que passar em muitos testes e provas de inúmeras matérias durante 5 anos de bacharelado, depois tive que passar no teste de 1 ano de estágio, depois tive que passar no teste do fórum , enfrentando juízes e funcionários do fórum, depois fiz pós- graduação, tive que enfrentar mais provas e testes durante um ano. Na vida espiritual é assim também, nada vem de graça, DEUS prova as pessoas que chama as provas de fogo constantemente estão diante de nós.

Algumas pessoas se apresentarão em nosso caminho para nos atrapalhar, para nos difamar, para tentar nos parar, mas temos que nos lembrar que fomos chamados por DEUS e portanto temos que nos apresentar somente a DEUS.

 COMO OBREIRO QUE NÃO TEM DO QUE SE ENVERGONHAR...
Temos muitos motivos para nos orgulhar como obreiro de DEUS . Fomos criados por DEUS, fomos sustentados durante toda a nossa vida por DEUS , fomos salvos por JESUS, o Espírito Santo habita em nosso coração, os ANJOS DE DEUS nos protegem todos os dias, fazemos parte da mesma comunidade que Abraão, Jacó, Elias , Davi, Pedro , Paulo, Débora e de outros servos de DEUS do passado e do presente. Hoje pertencemos a igreja de nossa geração, portanto pertencemos a um grupo de pessoas salvas por JESUS espalhadas em toda a terra, portanto não estamos sós na tarefa que realizamos, temos muitos motivos para nos orgulhar.

Um obreiro de DEUS não deveria ter do que se envergonhar, mas não é isto o que acontece na prática, nós os verdadeiros e sérios obreiros nos envergonhamos de muitas coisas.

Eu me envergonho de ver pregadores COBRANDO e cobrando alto para pregar o que receberam de graça de JESUS, eu me envergonho de ver obreiros brigando com outros obreiros por causa de dinheiro, de membros, de região geográfica, eu me envergonho de ver obreiros que deveriam agir com transparência, usarem o dinheiro sagrado de dízimos e ofertas que o povo de DEUS dá para a obra de DEUS, para uso próprio, comprando mansões, viajando de primeira classe para pregar e comprando até jatinhos de milhões de dólares.

Eu me envergonho de ver tantos obreiros se separando de suas esposas e família, namorando com suas secretárias , assistentes e membros da congregação, e continuam a “ ministrar “ como se nada tivesse acontecido.

Eu me envergonho de ver “ obreiros “ que não conhecem a bíblia e seus personagens, e querem ensinar alguma coisa espiritual ao povo de DEUS. Eu me envergonho de ver gente se rebelando nas igrejas sérias e abrindo milhares de “ igrejas “ com nomes estranho e que causam vergonha aos que seriamente servem a DEUS.

Eu me envergonho de ver no ministério musical das igrejas verdadeiros “ PARAQUEDISTAS ESPIRITUAIS “ gente que nunca pertenceu a igreja, que não faz mais sucesso em suas carreiras, e por saber que o Brasil tem pelo menos 50 milhões de evangélicos, se infiltram nas igrejas, vendendo cds, dvs e outras “ cositas mais “.

Eu me envergonho de ver na época de eleições os púlpitos das igrejas serem usados por oportunistas que só querem o voto e nada tem com DEUS e sua obra. Púlpito é lugar de pregador da palavra de DEUS.

Não tenho tempo para enumerar tudo o que me ENVERGONHA na igreja hoje, mas como eu me preocupo em AMAR E SERVIR a DEUS , eu não me envergonho de ser um servo de DEUS , de ser Cristão, de ser evangélico, de ser crente. Tenho orgulho de pertencer a um grupo vencedor como este, me orgulho de abrir a bíblia e poder entender suas lições, me orgulho de dobrar meu joelho diante daquele que me criou e me salvou, me orgulho de ser um cidadão dos céus.

 QUE MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE...
*
A Palavra tem poder, ninguém duvida. Podemos falar e estimular uma pessoa ou podemos dizer algo que desanime uma pessoa. A palavra é expressão do pensamento, mas nem tudo o que pensamos devemos dizer. Devemos selecionar cuidadosamente cada palavra que dizemos, pois senão corremos o risco de criar muitos problemas para nós e para as pessoas ao nosso redor. Pior do que dizer uma palavra mal selecionada é dizer MENTIRAS.

A mentira não existe, é uma criação da pessoa, por isto em alguns tribunais jurídicos, para forçar uma pessoa a dizer a verdade, a pessoa deve falar com a mão sobre a bíblia, a pergunta é : “ VOCE PROMETE DIZER A VERDADE, SOMENTE A VERDADE , NADA MAIS DO QUE A VERDADE ? “. Hoje existem detectores de mentiras, para saber se o que a pessoa está dizendo é a verdade.

O obreiro de DEUS é o detentor da verdade. Ele prega sobre o que DEUS é e o que ELE promete para as pessoas, DEUS nunca mente, tudo o que ELE diz é a verdade, o diabo é o PAI DA MENTIRA , portanto não podemos acreditar nele, a verdade não faz parte dele.

É por isto que o obreiro de DEUS deve usar a bíblia como base, o servo de DEUS nunca pode mentir, ele deve manejar bem a PALAVRA DA VERDADE.

A PALAVRA DA VERDADE É a Bíblia sagrada, o obreiro de DEUS deve dominar a bíblia de gênesis a apocalipse, deve conhecer todos os seus personagens, deve conhecer as doutrinas e princípios. Um obreiro de DEUS deve ser transparente em tudo o que faz, como líder deve ser VERDADEIRO na administração financeira da igreja.

Se um agente público dever ter alto grau de honestidade, um servidor de DEUS não pode ser menos avaliado. O obreiro de DEUS deve sempre dizer a VERDADE, PREGAR A VERDADE, VIVER A VERDADE e espalhar a verdade, a verdade sempre prevalece, a mentira tem pernas curtas e logo é descoberta.

I. O OBREIRO DEVE AGIR COMO SOLDADO, ATLETA E LAVRADOR

O contexto do que vamos avaliar aqui é o do:

A. SOLDADO DE CRISTO, dos versos 1 a 4, Paulo fala que o SERVO, E OBREIRO DE DEUS , TAMBÉM é soldado, ou seja para servir a DEUS é preciso se preparar da mesma forma que um soldado vai para a guerra, sabendo que vai encontrar um inimigo preparado, é preciso estar alerta e preparado para ser vitorioso.

Dos versos 5 a 9, Paulo diz que o OBREIRO , tem que ser DISCIPLINADO, e dá como exemplo o ATLETA E LAVRADOR.

Todo atleta precisa ser disciplinado para vencer. Disciplina, significa diariamente exercitar para aprimorar a técnica e manter a forma. O servo de DEUS como atleta deve orar, e praticar com as pessoas diariamente, tudo o que tem aprendido de DEUS.

O LAVRADOR precisa conhecer do tempo, da terra, da semente, da semeadura e colheita. O servo de DEUS LAVRADOR , ao plantar oração, adoração, serviço aos pobres e necessitados, certamente vai colher vidas salvas, libertas e felizes para o reino de DEUS.

Dos versos 11 a 13, Paulo fala que o OBREIRO DE DEUS tem que CONFIAR em DEUS. JESUS morreu e os servos de DEUS morreram com ELE, JESUS ressuscitou, os servos de DEUS vivem com JESUS também.

Quem persevera reinará, quem negar JESUS será negado por ELE, Quem for INFIEL, terá a garantia que JESUS continuará FIEL, JESUS continuará fiel, pois este é um atributo inerente ao próprio JESUS , se ELE deixasse de ser fiel acabaria negando a ELE mesmo. Devemos sempre ser fiel a DEUS e as pessoas, mas se falharmos JESUS continuará sendo fiel.

II. DÁ TESTEMUNHO SOLENE A TODOS PERANTE DEUS, PARA QUE EVITEM CONTENDAS DE PALAVRAS, QUE PARA NADA APROVEITAM, EXCETO PARA A SUBVERSÃO DOS OUVINTES ( v. 14)

O obreiro de DEUS deve entender que a pessoa a quem ele deve prestar contas é DEUS, é verdade que o obreiro serve a igreja, ao pastor, ao ministério, mas quem chamou o obreiro para servir a igreja foi DEUS , portanto tudo o que o obreiro fizer, deve fazer com o objetivo de agradar a DEUS. Paulo diz que o obreiro deve dar testemunho a todos ( PERANTE DEUS ).

Uma qualidade do OBREIRO DE DEUS é que ele deve usar sua capacidade de falar, para PREGAR O EVANGELHO, para ORAR pelos aflitos, para UNIR os outros OBREIROS espalhados na terra.

Um obreiro nunca deve ser elemento de CONTENDAS, nunca deve usar a PALAVRA para contender. É verdade que a obra de DEUS espalha -se sobre a terra em várias denominações, ministérios , e cada um destes grupos tem opiniões diversificadas sobre vários temas, por exemplo os PENTECOSTAIS acreditam que para um crente chegar ao crescimento espiritual máximo , ele deve ser “ BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO e falar em línguas. Os que se consideram TRADICIONAIS não enfatizam os dons espirituais, mas a comunhão com DEUS e o serviço ao necessitado.

Mesmo pensando diferente em alguns temas, o Povo de DEUS vai concordar nos temas principais, como por exemplo , todos concordam que JESUS é o filho de DEUS e SENHOR DA IGREJA , todos concordam que Maria não é intermediária entre os homens e DEUS , mas uma serva de DEUS que cumpriu uma missão especial, a de gerar o filho de DEUS e que por ter tido outros filhos deixou de ser virgem, todos concordam que a Bíblia sagrada, de gênesis a apocalipse é a PALAVRA REVELADA DE DEUS que não pode ser nem tirada nem acrescentada.

Todos os cristãos concordam que a igreja são as pessoas salvas por JESUS e que o templo não é a igreja. O templo é o lugar de reunião dos servos de DEUS.

Vimos então que vamos CONCORDAR nos pontos básicos e discordar em temas que não tem relevância, o mais importante para o servo de DEUS é unir-se com os servos de DEUS de todos os grupos e trabalhar para o crescimento da igreja.

III. O OBREIRO AGE COM SABEDORIA E MANSIDÃO

E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para com todos aptos para instruir, paciente; disciplinando com mansidão os que se opõem na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade." ( 2 Tm 2.23-26)

Lembre-se do problema dos falsos mestres na igreja de Éfeso. Já estudamos isso anteriormente, que tais mestres ensinavam doutrinas estranhas baseadas em genealogias judaicas e lendas fantásticas, que só desviavam os crentes da verdade.

Havia então um grande risco de Timóteo agir impulsivamente, agir pela carne, afinal os falsos mestres estavam tentando desviar a igreja. Timóteo poderia cair no jogo deles e entrar numa discussão confusa, inútil, que acabaria com certeza em bate-boca, se não acabasse em coisa pior.

Por isso ele deveria ter sabedoria e mansidão. Deveria prezar por uma atitude refletida e não impulsiva ou impensada.

a) Sabedoria para evitar as contendas

Deveria ser sábio para evitar as contendas, pelos seguintes motivos:

• Porque são insensatas – Eram assuntos sobre questões tolas, pois não tinham sentido e distorciam a verdade bíblica;

• Porque são absurdas – Eram assuntos incoerentes e inúteis, porque não edificavam, nem sequer levavam a lugar algum;

• Porque conduzem a brigas – contenda é briga bate-boca, disputa. A igreja, como vimos, deve ser palco da justiça, da fé, do amor e da paz. Mas se há contendas, a igreja vira lugar batalhas, ódio e mágoas, aonde os membros vão se comportar como galos de briga.

Onde acontecem tais coisas a fé se torna medíocre, a igreja fria.

• Porque não é pela força que se convence alguém – não é pela altura da nossa voz que uma pessoa se convence que estava no caminho errado, mas sim por Deus, pelo Espírito Santo (v25,26)

Por essas razoes Timóteo deveria fugir dessas disputas públicas com os falsos mestres.

b) Manso para pastorear a igreja

Mesmo diante de controvérsias, Paulo aconselha que Timóteo tenha uma atitude de mansidão para com a igreja:

• Sendo amável com todos

"Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para com todos... disciplinando com mansidão os que se opõem," ( 2 Tm 2.24,25)

• Ensinando a verdade bíblica

(2 Tm 2.24)

apto para instruir

Na igreja podem existir pessoas com idéias equivocadas. Nada melhor do que o ensino bíblico para mostrar a estas pessoas aquilo que é certo.

• Exercendo a paciência

(2 Tm 2.24)

paciente;

Sem dúvida, a paciência é indispensável para o líder. Ainda mais na igreja, onde lidamos com vários tipos de pessoas, com diferentes personalidades.

IV. O OBREIRO É CONVERTODO

Significa: mudança de direção, mudança, transformação ou adaptação.
É preciso demonstrar conversão em todas as áreas da vida. No modo de pensar, falar, agir. Na fartura ou na escassez.

Na alegria ou na tristeza. Quando honrado ou quando contrariado. Com saúde ou enfermo. No comando ou sendo subordinado. Amando ou sendo desprezado. Em casa ou em público.

A tempo ou a fora de tempo. A verdadeira conversão é visível. Por isso mesmo, tem a capacidade de impressionar (produzir, deixar uma marca, transformar pela luz) as pessoas a nosso redor e o mundo.

V. É SUBMISSO

Significa: ato ou efeito de submeter-se, obediência voluntária, sujeição.
Reconhecendo a autoridade ministerial e espiritual que está sobre sua liderança, e identificando em seu líder espiritual o caráter de Deus, o obreiro não se sente submisso (que está em posição ou lugar inferior, resignado, conformado). Ao contrário, sente-se honrado e privilegiado em poder obedecer.

VI. É OBEDIENTE

Significa: sujeitar-se à vontade de, cumprir ordens, deixar-se conduzir, estar sob uma força ou influência, ceder.

O obreiro aprovado alegra-se em cumprir todas as ordens ou determinações vindas da direção do ministério. Está sempre pronto a servir. Não questiona, não despreza e nem negligencia. Porque confia no seu Deus, sabe que Ele é fiel.

Quando o obreiro examina e entende o real significado desses três aspectos acima citados; significa que tem consciência do seu chamado.

O próprio Senhor Jesus declara: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.” (Jo.15:16).

Saber-se escolhido pelo próprio Senhor Jesus, leva o obreiro a desejar conhecê-lo mais intimamente, desejando ser como Ele é. “Sede, pois imitadores de Deus, como a filhos amados;” (Ef.5:1).

Para sermos igual a alguém naquilo que essa pessoa em de melhor, precisamos conhecê-lo. Para sermos imitadores então, precisamos conhecer intimamente, em detalhes; não deixando que nada passe despercebido.

É necessário neste caso, estar no mesmo espírito. Como nossos irmãos da Igreja primitiva. “Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum” (At 2.44).

A visão do obreiro aprovado é de crescimento do ministério. O ide pregado pelo Senhor Jesus, refere-se a sua Igreja estabelecida nos quatro cantos da terra.

Somos comparados a árvore que dá frutos. Vistos por Deus como seu povo no Egito: “... os filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.” (Ex 1:7).

É preciso estar solidamente firmado e estruturado espiritualmente para ser visto e reconhecido por Deus como um verdadeiro obreiro.

Fincar raízes espirituais implica uma vida de oração; como nos ensina Paulo: “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças; .” (Cl 4:2)

A vida de oração, leva a vigilância, que leva a resultados materializados em bênçãos. A vida de oração, não permite que sejamos enganados ou pegos de surpresa. A vida de oração, leva o obreiro a consagração; conforme determinado pelo Senhor Deus: “Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus.


E guardai os meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o Senhor que vos santifica.” (Lv 20:7,8)
Aqueles que desejam e sinceramente se esforçam em consagrar-se a Deus, são galardoados com o conhecimento da verdade.

Esse conhecimento significa: entre outra coisa; libertação e prosperidade: “Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento.” (1 Co 1:5)

Como na parábola dos talentos (Mt 25:14a), tudo o que recebemos da parte do Senhor, nos é dado para que venhamos multiplicar.

Assim sendo, em relação ao conhecimento da palavra, precisamos fazê-la prosperar em nossas vidas através das nossas próprias experiências. Se recebermos o conhecimento da palavra e não tivermos experiências com ela, se a palavra não for manifestada através da nossa vida (no dia-a-dia); então, seremos como aquele que enterrou o talento que lhe foi confiado.

Viver a palavra em toda sua excelência e plenitude tem o poder de nos lavar de todas as imundícias espirituais e carnais. Por que, por essa palavra também somos sarados: “De todas as suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou, viverá.” (Ez 18.22)

Certo estrategista militar certa vez declarou: a melhor defesa é o ataque.

Para o obreiro que tem visão espiritual, sabedor que todos os dias são dias de batalha, atuar na defesa do evangelho para ele é como beber água, comer, dormir; disso depende sua própria vida. Ele sabe que se defender; significa estar sendo atacado.

Sabe que o combate nem sempre se trava no campo de batalha. Sabe que algumas vezes, se luta também na retaguarda. Sabe que nem sempre se usam as armas convencionais.

Conhece que as calúnias, traições e afrontas também fazem parte do arsenal bélico usado pelo nosso adversário. O apóstolo Paulo, sofreu esse tipo de ataque: “Temos achado que este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos;...” (At 24)

Por isso, é necessário ter certeza absoluta e firme convicção quanto a causa pela qual se está lutando. A dúvida leva ao medo, que leva a covardia, que leva a perseguição, que leva a fraqueza, que leva a fuga, que leva a derrota, que leva a escravidão.

Estar no campo de batalha, gera desconforto, privações, sofrimentos e experiências desagradáveis. Tudo isso só será superado se acreditarmos na causa pela qual estamos lutando. se por ela decidimos dar nossa própria vida.

Neste caso, ainda uma vez recorremos ao apóstolo Paulo; para confirmação da nossa fé: “... por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.” (2Tm 1:12)

Para se crer inabalavelmente na palavra de Deus; que nos leva a ter fé; é necessário ter visão espiritual. Somente com os olhos da fé, podemos enxergar o que não pode ser visto com nossos olhos carnais. Mas não basta apenas ter visão ou revelação espiritual.

É necessário estar em íntima e santa comunhão com Deus; para que aquilo que nos for dado; sejam visões, sejam revelações, profecias ou ensinamentos, venhamos revelar-las aos homens.

Entre os anos de 740/710 AC, um homem de Deus; o Profeta Miquéias recebeu e nos revelou uma das mais lindas promessas feita por Deus a humanidade: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Mq 5:2)

De tudo o que aprendemos até agora, e com toda importância que possa ter e significar em nossa vida espiritual; valor ou proveito algum terá se o Senhor Deus não receber de nossa parte como oferta (aproximação) de sacrifício e renúncia.

O valor do obreiro aprovado, está em desistir de algo que o agrada ou convém; voluntariamente. Renegar, rejeitar o que está em nós ou no mundo, por amor a Cristo. Dispor-se a desistir de sonhos, projetos, renegar costumes, vontades, tradições. Rejeitar o cômodo, o certo, o vantajoso.

Recomeçar fundamentado naquilo que não se vê; mas se crê. Seguindo os passos do Mestre quando Ele diz: “E, chamando a si a multidão, com os seu discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.” (Mc 8:34)

VII. O obreiro aprovado é ético.

O significado de ética: Ética é o estudo da moralidade. Consiste da analise da natureza da vida humana, como os padrões do "certo" e "errado”, pelos quais a conduta possa ser guiada.

A palavra Ética é originada do grego ethos: modo de ser, caráter. Através do latim mos (ou no plural mores) costumes; de onde se derivou a palavra moral. Em Filosofia, Ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo.

Contudo a ética de Deus é diferente dos homens, pois Deus não precisa de padrões éticos e morais a seguir. A ética humana muitas vezes confunde o certo e o errado a luz e as trevas, o doce com o amargo, o moral e o imoral. Este tipo de padrão ético muitas vezes é diabólico, pois promove ou defende ações que vão contra a palavra de Deus. Infelizmente muitas igrejas estão vivendo tais padrões éticos e morais.

Este trabalho visa o aprimoramento de todos nós que temos a tarefa de ministrar a palavra do Senhor no altar. De quem deseja fazer a obra com ousadia e conhecimento, a fim de agradar aquele que nos chamou para esta boa obra.

Quando nós obreiros estamos pregando a palavra do Senhor devemos tomar alguns cuidados. Detalhes que devem ser levados a sério e com certeza são a diferença entre a boa e má pregação. Tais como:

1 - Oração: É o caminho da unção divina. Uma vida de constante oração é dever daquele que aceita o chamado para a obra de Deus. Aceite isso com o coração aberto, orar antes da pregação ou no momento de tribulação não é o bastante para o obreiro que deseja ser aprovado.

2 – Administração do tempo: O pregador deve administrar o tempo enquanto ministra a palavra de Deus. É necessário valorizar o tempo e não gastá-lo com: saudações, louvores e orações prolongadas.

3- Cuidado com as ilustrações: Usar outras histórias de exemplo é bom, entretanto devem ser pertinentes ao assunto, e o foco deve ser a palavra de Deus (a Bíblia) e não a outra história contada.

4 – Não desabafar: Cuidado o altar é lugar de adoração. O pregador deve edificar a igreja com a palavra de Deus; e nunca usá-la para seu próprio interesse e jamais para resolver problemas pessoais.

5 – Utilizar palavras simples: Não adianta estudar muito e utilizar expressões que não serão compreendidas pela igreja, ou seja, não adianta estudar demais e a igreja não compreender o que foi dito. Neste caso a pregação foi inútil.

6 – Microfone:

- Não precisa gritar, fale normalmente que o equipamento de som faz o resto; se a igreja não te ouve a culpa não é sua, é de quem manipula o equipamento de som.

- Não aperte: O microfone não vai fugir, apenas segure firme o bastante para não cair no chão.

- Não bata: Para testar o microfone fale nele, bater irá danificá-lo. Pode não parecer, mas é um equipamento sensível.

7 – Outros fatores gerais:

- Tranqüilidade: um pregador nervoso pode pregar a mensagem errada.

- Sensibilidade: um pregador sensível tem melhor compreensão da palavra e do momento que a igreja vive.

- Equilíbrio: o pregador deve se sereno diante da igreja. Demonstrar alegria, raiva ou tristeza pode colocá-lo em descrédito. A mensagem deve tocar a igreja e não o pregador.

Em outras palavras: O palhaço do circo não ri da própria piada, pois o objetivo é que platéia se divirta e não o artista. Talvez a comparação seja fora do contexto igreja, mas o sentido é o mesmo.

Que nós obreiros a cima de tudo sejamos cheio de toda a plenitude de Deus e que tenhamos em nossa vida humildade para fazer a obra de Deus todos os dias de nossa vida. Para ganharmos muitas almas par o reino de Deus (1 Co 1: 10; Ef 3: 20).

Assim Cristo vai habitar em nosso viver, agir e sentir. Quando os homens chegaram para João Batista e falaram que Jesus estava batizando no Jordão esses homens esperavam que João ficasse bravo.

Mas João Batista nos ensinou uma grande lição. “Importa que ele cresça e eu diminua mais e mais” (Jo 3:30). Todos os obreiros sejam unidos na obra de deus (Ef 4:11).Deus deu um cargo conforme a capacidade de cada um, para fazer a obra de Deus.

Que Deus nos abençoe amém!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Saiba o que é Antropomorfismo



Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
janio-estudosteolgicos.blogspot.com




Saiba o que é Antropomorfismo

Antropomorfismo vem de duas palavras gregas: anthropos (homem) e morphe (forma). Portanto, um antropomorfismo é quando Deus aparece ou Se manifesta para nós em forma humana ou mesmo em características humanas atribuídas a Ele mesmo.

Vemos isto por toda a Bíblia - e com razão assim. Apesar de tudo, não podemos ascender onde Deus está, mas Ele pode descender até onde estamos.

Mais abaixo estão uns poucos versos da Bíblia que atribuem a Deus ações, atributos e emoções humanas. Lembre-se, Deus opera conosco em nossa estrutura de tempo.

Ele não tem permanecido somente na eternidade, mas também na história humana à medida que Ele se move através dela e através do e com o Seu povo para realizar a Sua vontade e o Seu propósito soberano.

Devemos assumir, então, que Deus não Se relaciona conosco em termos familiares às nossas próprias ações? E não devemos assumir também que em assim fazendo Deus apresentará aspectos de Si mesmo a nós que serão paradoxais? Tome por exemplo o fato de que Deus é todo-poderoso (Jeremias 32:17,27 ), todavia, Ele descansa (Gênesis 2:2).

Vemos que Deus está em todos os lugares (Salmos 139:7-12), todavia, Ele perguntou a Adão, "Onde estás?" (Gênesis 3:9). Vemos que Deus sabe todas as coisas (1 João 3:20). Todavia, vemos que Deus diz, "Agora sei que temes a Deus..." (Gênesis 22:12).

Se, como os "teístas abertos" querem asseverar, Deus não conhece todos os eventos futuros porque Ele diz, por exemplo, a Abraão, "Não estendas a mão sobre o mancebo, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, o teu único filho" (Gênesis 22:12), então, não podemos asseverar também que, visto que Deus perguntou "Adão, onde estás?", Deus não está em todos os lugares, pois se Deus estivesse em todos os lugares Ele saberia exatamente onde Adão estava? Ou, se Deus descansa isto significa que Deus não é todo-poderoso? Certamente que não.

O open theism simplesmente reduz o atributo da onisciência de Deus ao exaltar a condição da liberdade humana. Sempre que o homem é exaltado, Deus deve ser humilhado.

Este é um problema fundamental no open theism: Ele eleva tanto a soberania do homem que as qualidades e os atributos de Deus devem ser rebaixados; em outras palavras, Deus não conhece todas as coisas.

Abaixo estão relacionados vários versos que demonstram a manifestação de Deus para nós em palavras humanas, como ações, emoções e corpo. Assim, podemos ver que tal condescendência da parte de Deus para conosco naturalmente resultará em Deus dizer coisas que requerem uma profunda examinação.

1. Ações humanas - mudança de opinião, lembrar, descansar

A. Êxodo 32:14, "Então o Senhor se arrependeu ["mudou sua opinião", em algumas versões] do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo."

B. 2 Samuel 24:16, "Ora, quando o anjo estendeu a mão sobre Jerusalém, para a destruir, o Senhor se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta; retira agora a tua mão".

C. Gênesis 9:16, “O arco estará nas nuvens, e olharei para ele a fim de me lembrar do pacto perpétuo entre Deus e todo ser vivente de toda a carne que está sobre a terra".

D. Gênesis 2:2, "Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera".

2. Emoções humanas - dor, ciúme, zelo, piedade, compaixão, arrependimento

A. Gênesis 6:6, "Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração".

B. Êxodo 20:5, "Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam".

C. Juízes 2:18, "...porquanto o Senhor se compadecia deles em razão do seu gemido por causa dos que os oprimiam e afligiam".

D. 1 Samuel 15:35, "Ora, Samuel nunca mais viu a Saul até o dia da sua morte, mas Samuel teve dó de Saul. E o Senhor se arrependeu de haver posto a Saul rei sobre Israel".

3. Corpo humano - mãos, face, boca, olhos, braço.

A. Êxodo 7:5, "E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando estender a Minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles".

B. Números 6:24, "O Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti".

C. Salmos 33:6, "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da Sua boca".

D. Salmos 34:15, "Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os Seus ouvidos atentos ao seu clamor".

E. Salmos 89:10, "Tu abateste a Raabe como se fora ferida de morte; com o teu braço poderoso espalhaste os teus inimigos".

Outras – Asas

A. Salmos 57:1, "Compadece-te de mim, ó Deus, compadece-te de mim, pois em ti se refugia a minha alma; à sombra das Tuas asas me refugiarei, até que passem as calamidades".

O prazo (não encontrada na Bíblia, derivados do grego Anthropos, o homem, e morphe, formulário) designa o ponto de vista de Deus, que concebe como tendo forma humana (Ex 15:3; Num.. 12:8) com os pés (Gn 3:8; Ex 24:10), mãos (Ex 24:11; Josh. 4:24), boca (Nm 12:8; Jer. 7:13), e do coração (os. 11:8) , Mas em um sentido mais amplo, o termo também inclui atributos humanos e emoções (Gn 2:2; 6:6; Ex 20:5; os. 11:8).

Esta tendência de antropomorfismo, comum a todas as religiões, tão plena expressão encontrada em grego politeísmo pensava que o homem comum dos deuses quanto os homens mortais.

Xenophanes (cerca de 570-480 aC) reagiu fortemente, acusando o homem de tornar os deuses à sua imagem.

Posteriores desenvolvimentos no pensamento grego considerado como homens mortais deuses (uma forma de humanismo antecipado) ou visualizadas Deus na metafísica de puro bom senso, Ser absoluto.

O transcendentalismo deste último influenciou o hellenistic judeus do Egito, para que os tradutores do grego OT, a LXX, feita durante o segundo e o terceiro séculos a C, sentiu obrigado a modificar algumas das anthropomorphisms.

Por exemplo, onde o hebraico lê "eles viram o Deus de Israel" (Ex 24:10) a LXX tem "que viram o local onde se situava o Deus de Israel" e para "Vou falar com ele boca a boca" ( Nm12:8) a LXX traduz "Vou falar-lhe boca a boca, aparentemente".

No entanto, a OT, se lida com empatia e compreensão, o que revela um desenvolvimento espiritual é um corretivo para qualquer um bruto, literalistic vista de antropomorfismo ou igual a falsa repúdio de qualquer manifestação antropomórfica.

A "imagem de Deus" criado no homem (Gn 1:27) foi, na esfera da personalidade, do espírito, não da forma humana.

Porque os israelitas "serra nenhuma forma" (Dt 4:12) no Sinai, que eram proibidas as imagens, de qualquer forma, masculina ou feminina, besta, pássaro, rastejante coisa, ou peixes (Dt 4:15-19).

O NT declaração de Jesus, "Deus é espírito, e aqueles que adoram devem adorá-lo em espírito e verdade" (Jo 4:24), é esperada pelos Job 9:32; Ps. 50:21; e os. 11:9.

O antropomorfismo dos Israelitas foi uma tentativa de expressar o nonrational aspectos da experiência religiosa (o tremendum Mysterium ", aweful majestade", discutida por Rudolf Otto) em termos de consumo racional, e as primeiras manifestações de o assunto não fosse tão "bruto", como os chamados iluminada teria um homem pensa.

As características humanas do Deus de Israel eram sistematicamente exaltada, enquanto os deuses de seus vizinhos do Leste Próximo partilhados os vícios dos homens.

Considerando que a representação do Deus de Israel nunca foram além antropomorfismo, as divindades das outras religiões assumiram formas de animais, árvores, estrelas, ou até mesmo uma mistura de elementos.

Antropomórfica conceitos foram "absolutamente necessária se o Deus de Israel estava a ser um deus do indivíduo Tribos de Israel, bem como da população como um todo ....

Para a média adorador ... isso é muito importante que o seu deus ser uma divindade quem pode simpatizar com seus sentimentos e emoções humanas, sendo um com quem se pode amar e temer alternadamente, e em quem ele pode transferir as emoções santo ligado com memórias de pai e mãe e amiga

É precisamente na área do pessoal que teísmo, tal como expresso no cristianismo, nunca devemos pensar em termos antropomórfica.

A respeito exclusivamente a Deus ou Ser Absoluto, o Grande Desconhecido é referir a ele ou ela, mas para pensar em Deus como literalmente pessoais, uma bolsa com quem nós podemos, se a dizer que tu.

Alguns objetos com esta visão, ao explicar que as criaturas de uma força impessoal pessoais se tornaram seres humanos conscientes da sua personalidade.

"Dizer que Deus é completamente diferente de nós é tão absurdo quanto dizer que ele é completamente como nós" (DE TRUEBLOOD, Filosofia da Religião, p. 270).

Paradoxal que pareça, existe uma posição que mediar a resposta encontra na encarnação de Jesus Cristo, que disse: "Quem me viu o Pai" (João 14:9).

Finito homem jamais irá unir-se para o antropomorfismo da encarnação e do conceito de Deus como Pai (Matt. 7:11), mas, ao mesmo tempo ele vai perceber a impossibilidade de absoluto, completa compreensão de Deus, pois "os meus pensamentos não são os seus pensamentos, nem são os teus caminhos meus caminhos, diz o Senhor "(Is 55:8).

O uso da terminologia humana para falar de Deus é necessária quando nós, em nossas limitações, desejamos expressar verdades sobre a Divindade que, por Sua natureza, não podem ser descritas ou conhecidas.

Desde os tempos bíblicos, até o presente, as pessoas se sentiram compelidas a explicar como é Deus, e não há outras expressões do ponto de vista humano que sejam capazes de transmitir qualquer aparência de significado para o indescritível. Assim, em Gênesis, apenas Deus cria

(1:1), move (1:2),

fala (1:3), vê (1:4),

divide (1:4),

coloca (1:17),

abençoa ( 1:22),

planta (2:8),

anda (3:8),

fecha (7:16),

cheira (8:21),

desce (11:5),

dispersa (11:8),

ouve (21:17),

testa (22:1),

e julga (30:6).

Talvez o antropomorfismo mais profundo seja a representação de Deus estabelecendo um pacto, pois a realização de pactos é uma atividade totalmente humana.

Deus entra em um acordo (pacto) com Israel no Sinai (Ex 19:5-6), uma consequência de um pacto anterior que Ele tinha feito com Abraão (Gn 17:1-18).

Mais tarde, este acordo é transformado em uma nova Aliança através de Jesus Cristo (Mt 26:26-29).

Teologicamente, o compacto jurídico iniciado por Deus torna-se o instrumento através do qual Ele estabeleceu uma relação íntima e pessoal com o povo, tanto coletiva quanto individualmente.

Sem expressões antropomórficas, esta realidade teológica permaneceria praticamente inexplicável.

Antropomorfismos também atribuem forma humana à Deus. Deus resgata Israel da escravidão egípcia com um braço estendido (Ex 6:6).

Moisés e seus companheiros vêem a Deus, e eles comem e bebem com Ele (Êxodo 24:10-11). Outros textos se referem às costas, rosto, boca, lábios, ouvidos, olhos, mão e dedo de Deus. A expressão “a ira ardente do Senhor” (Ex 4:14) é interessante. Uma tradução literal do hebraico é “o nariz do Senhor queima.”

Indiretamente, expressões antropomórficas também aparecem, como a espada e o arco do Senhor, o trono e o escabelo de Deus.

Relacionado às expressões antropomórficas também são as expressões antropopáticas (Gr.:antropos [homem] + patos [paixão]), usadas para se referir às emoções de Deus. Deus é ciumento (Êxodo 20:5) odeia (Am 5:21) e fica irritado (Jeremias 7:20), mas Ele também ama (Êxodo 20:6) e é agradado (Deuteronômio 28:63).

Antropomorfismos e antropopatismos são figuras de linguagem que transmitem verdades teológicas sobre Deus para a humanidade. Somente quando tomadas literalmente são mal interpretadas.

Tomadas como expressões metafóricas, elas fornecem, por analogia, um quadro conceptual em que o Deus que está além da nossa compreensão se torna uma pessoa a quem podemos amar.

No Novo Testamento, a analogia se torna realidade no mistério da encarnação (João 1:1-18).

Irã planeja ataque que poderá “varrer Israel do mapa em 9 minutos” O que a Bíblia diz?


Por: Jânio Santos de Oliveira


Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ


janio-estudosteolgicos.blogspot.com



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor!

Vejam só esta manchete:

I. Irã planeja ataque que poderá “varrer Israel do mapa em 9 minutos”

Um assessor do aiatolá Khamenei diz que o já está tudo preparado

Irã planeja ataque que poderá “varrer Israel do mapa em 9 minutos”

Nos últimos anos, Irã e Israel vivem um clima tenso, de ameaças mútuas e de um ataque iminente. O Pentágono já deu indício que espera para os próximos meses uma ofensiva israelense. Um colaborador próximo de Ali Khamenei, líder supremo iraniano, disse que já o aconselhou a atacar primeiro.

Alirezza Forghani, chefe-estrategista de Khamenei, divulgou parte de um relatório em que o aiatolá afirma: “está na hora de varrer Israel do mapa”. Temendo a crescente pressão internacional para seu desarmamento, foi desenhado pelo Irã um plano de ataque arrasador.

A manobra militar duraria apenas nove minutos, atacando em primeiro lugar os distritos com elevada taxa de população. Os mísseis Shahab 3 seriam responsáveis por matar 60% da população judaica na primeira investida.

Posteriormente, seriam disparados todos os mísseis Sejil a partir de Teerã, tendo como alvo as usinas nucleares em Dimona e Nahal Sorek.

Mais tarde, os mísseis iranianos seriam lançados sobre a infra-estrutura básica do Estado judeu: aeroportos, usinas de força e instalações de tratamento de água. Por fim, mísseis Ghadar seriam usados para destruir os assentamentos humanos “até que o Estado judeu seja varrido do mapa”, disse Forghani.

O Irã é um dos principais produtores de mísseis do mundo, que já foram testados com sucesso em várias ocasiões. O plano de Forghani seria uma resposta ao anúncio do Pentágono de apoiar um programa de ataque israelense.

O Centro Internacional de Estudos Estratégicos (CIEE), com sede em Washington, fez um relatório sobre a capacidade de Israel de impedir o desenvolvimento nuclear no Irã. A conclusão é clara: somente com o apoio dos EUA.

O relatório detalha que Israel teria como alvo de ataque as usinas nucleares, embora saiba que sua missão tem poucas garantias de sucesso. Trata-se de um ataque arriscado, mas se concentrará em três usinas nucleares iranianas: o Centro de Pesquisa de Isfahan, a usina de enriquecimento de urânio em Natanz, e reatores de água pesada em Arak, capazes de produzir plutônio.

O CIEE traça dois tipos de cenários possíveis. A primeira seria uma operação de combate com cerca de 90 aviões, que lançariam bombas poderosas para destruir as três usinas. A idéia básica é que a liberação de radiação poderia matar milhares de iranianos imediatamente.

A segunda opção de Tel Aviv seria usar pelo menos 42 mísseis balísticos “Jericó”. Os autores discutem também a possível reação iraniana e concordam que um contra-ataque com mísseis Shahab 3, carregados de produtos químicos, seria altamente destrutiva para Israel.

O relatório diz que um ataque israelense seria ineficaz para acabar de vez com o programa nuclear iraniano. O chefe da inteligência de Israel, Aviv Kochavi, advertiu que seu país “poderia ser atacado com 200.000 mísseis de países inimigos”.

Por outro lado, no mês passado, o jornal The Sunday Times publicou um artigo que afirmava que dois esquadrões da Força Aérea de Israel estavam realizando um treinamento para lançar uma sobre a usina de Natanz, onde Teerã enriquece urânio num bunker a cerca de 200 metros de profundidade.

O Serviço Secreto israelense (Mossad) está convencido que o Irã terá sua bomba atômica pronta em apenas dois anos e que um ataque convencional não seria suficiente para acabar com o projeto. Um dos agravantes é que o Irã tem alianças com outra potência nuclear, o Paquistão, e boas relações com a Federação da Rússia e a China. Esses aliados poderiam dispor de seu arsenal iniciando uma batalha mundial de consequências imprevisíveis.

O governo do Irã continua insistindo que seu programa nuclear é pacífico por natureza, mas os líderes ocidentais estão ansiosos para que Teerã cumpra sua palavra e evite um conflito militar. No entanto, uma entrevista com a esposa do cientista que liderava o programa nuclear iraniano e foi morto recentemente, não deixa dúvidas sobre o assunto.

Bolouri Fatemeh Kashani, disse que seu marido Mostafa Ahmadi Behdast Roshan sempre deixou claro que o “objetivo final [do programa nuclear] era a aniquilação de Israel.” Ela acrescentou: “Eu não sabia qual era o papel do meu marido. Ele não tinha um guarda-costas e andava onde queria. Sabia que meu marido se tornaria um mártir, mas não achava que isso aconteceria tão cedo.”

Roshan era o responsável pelo enriquecimento de urânio da usina de Natanz, uma das instalações mais importantes do programa nuclear iraniano. Possivelmente a pessoa mais indicada para mostrar que o Irã está planejando construir bombas atômicas.

Autoridades iranianas e a mídia têm acusado o Mossad, serviço secreto israelense, de estar por trás do carro-bomba que matou Roshan, enquanto ele ia para o trabalho. O presidente israelense, Shimon Peres negou que seu país estava envolvido.

Na quarta-feira (22), o chefe do exército israelense, o general Benny Gantz, reiterou que um Irã com armas nucleares é uma ameaça inaceitável para o Estado judeu. A revelação de Balouri Kashani que o marido estava trabalhando para acabar com Israel é apenas mais uma confirmação do que já se especula.

Em um documento recentemente publicado pelo aiatolá Ali Khamenei, estrategista-chefe e líder supremo da nação iraniana, ele afirma que “em nome de Alá, deve o Irã atacar Israel em 2014. Todos os nossos problemas são devidos a Israel”.

O aiatolá Khamenei e, de modo especial, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad já declararam várias vezes que Israel era “um câncer” que devia ser removido do Oriente Médio.

Apesar de todas as evidências, os críticos de Israel continuam o acusando de manipular a situação para provocar outra “guerra sem sentido”.

Depois desse episódio, Ali Khamenei e o governo iraniano passaram a esconder a identidade dos cientistas nucleares iranianos, temendo que algum deles possa ser o próximo “alvo” de Israel ou dos EUA.

II. Por que o islamismo deseja tanto destruir Israel?

Talvez você já tenha feito esta pergunta! Talvez, até, tenha crido que Alá é o modo como os cristãos árabes pronunciam o nome de Deus, mas isso não é.
Alá é o nome de um dos vários deuses que a tribo de Maomé seguia.
Maomé traiu sua tribo que era politeísta, destruiu todos os demais ídolos/deuses e disse que Alá era seu único Deus. Não foi algo instantâneo! Ele demorou bastante tempo para conseguir seguidores.

Antes de chegarmos ao cerne da questão, gostaria de levantar algumas questões que você deveria ficar sabendo sobre o Islamismo.

1. O Corão diz que Alá é o único Deus e ele não tem FILHO. Isso causa algumas implicações sérias, como por exemplo. Se Alá não tem filho, esqueça de Jesus e também da salvação alcançada por intermédio d`Ele.

2. O Corão diz pelo menos três vezes que todo aquele que acredita na trindade vai para o inferno. Ou seja, não há salvação para o cristianismo, pois todos acreditamos na trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.

3. Nosso Deus não é o deus do islão como alguns pensam. Alá não é a tradução da palavra Deus para a lingua árabe. Ilá é a tradução da palavra Deus. Alá é a contração de Al Ilá, o Deus chamado “Al”, que era uma das divindades que a tribo de Maomé cultuava.

Mas a pergunta inicial foi por que o Islão deseja destruir Israel? É fácil voltemos para a Bíblia.

Primeiro vamos verificar de quem realmente estamos falando: 1Rs 18.28 Elias e os Profetas de Baal. “E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, segundo o seu costume, até derramarem sangue”.

Não são seguidores do Deus verdadeiro. Nunca o foram. São seguidores de Alá e professam o ódio contra Israel. O mesmo ódio que os povos ao derredor de Canaã professavam naquela época.

Basta olharmos para a bíblia e teremos a resposta. Por que querem destruir Israel?
Posso levantar dois motivos, um físico e outro espiritual.

Fisicamente porque nutrem um ódio contra Israel pela tomada de Canaã. Não estamos falando de Palestina! Você não irá encontrar na História do mundo um local que tenha se chamado palestina e muito menos a existência de um povo palestino, mas mesmo assim, eles se dizem oriundos de Ismael, filho de Abraão. Sendo assim, eles afirmam ser descendentes dos palestinos originais que habitavam aquelas terras.

Não havia povo palestino naquela época! /volto a afirmar, nunca houve Palestina ou um Povo palestino original através de Isaac. Por acaso, Abraão era palestino? Ou Agar era palestina? É claro que não. Ismael é descendente de pai Caldeu e mãe Egípcia.

Seu ódio físico esta relacionado a existência do povo de Israel.

Espiritualmente falando, Israel trava uma batalha violenta contra satanás, que quer destruí-lo a qualquer custo! Uma das armas mais forte dele é o islamismo, onde ele implantou um ódio sem precedentes contra o povo de Deus, com a finalidade de aniquilar totalmente Israel. Tal tática ficou conhecida como Jihrad.

III. Por que destruir Israel?

1. Para que Jesus não volte, afinal Ele disse que voltaria e pisaria no Monte das Oliveiras.

2. Para que todas as promessas contidas na Bíblia não se cumpram.

3. Para que não haja descendência de Davi, para assentar-se no trono.

4. Para que Deus torne-se mentiroso e satanás não possa ser condenado pelo seu ato de mentir ao primeiro casal levando-os a pecar.

5. Para que não haja o milênio e satanás não seja trancado por este período.

6. Para que estejamos eternamente condenado, pois não poderíamos confiar num Deus que não pode cumprir suas promessas. Lembre-se por mais de 203 vezes Deus se Chama Deus de Israel. Se Israel for destruído, isso indica que não há um Deus verdadeiramente soberano e que sua vontade não é eternamente cumprida. Em outras palavras, Deus não seria confiável e digno de Fé!

IV. Entendendo melhor Mateus 24

Os ensinamentos de Jesus registrados em Mateus 24 são comumente aplicados de modo errado por pessoas do mundo das denominações religiosas. As pessoas querem saber o que acontecerá no futuro.

Elas não se sentem bem sabendo que há segredos que não lhes são revelados. Isto é verdadeiro, quer estejamos falando sobre se nossos empregos durarão mais um ano, quer sobre importantes matérias religiosas, tais como a segunda vinda de Cristo. Muitas pessoas crêem que Jesus nos disse quando voltaria e que os sinais dessa volta estão registrados em Mateus 24.

Para termos um melhor entendimento do que Jesus ensinou, precisamos primeiro voltar a Mateus 23 e ver o contexto das afirmações de Jesus. Neste capítulo, Jesus apresenta numerosas acusações contra os chefes judeus pelo seu mau uso da Lei de Deus (Mateus 23:1-32). Ele então conclui sua condenação profetizando as conseqüências dos erros deles (Mateus 23:33-36).

Os judeus tinham matado pessoas de Deus no passado. Ainda que esta geração presente pensasse que estava acima das más ações de seus antepassados, ela era igualmente culpada. O castigo por matar pessoas de Deus recairia sobre esta mesma geração.

Esta era uma afirmação chocante para aqueles que tinham estado esperando o renascimento da nação judaica! Quando Jesus e os discípulos estavam saindo de Jerusalém, os discípulos apontavam a Jesus as glórias do templo. Jesus aproveitou esta oportunidade para realçar seu ponto.

Ele afirmou que o templo seria destruído até o ponto em que não seria deixada pedra sobre pedra. Ora, para os judeus tal destruição do templo só poderia significar o fim de Jerusalém, de sua nação e do mundo. Quando tiveram um momento em particular com Jesus, fizeram-lhe três perguntas: Quando estas coisas acontecerão? Qual será o sinal da tua volta? Qual será o sinal do fim dos tempos?

Quando lemos através dos evangelhos, somos tocados pelo fato que Jesus freqüentemente responde à verdadeira questão e não à pergunta que a pessoa pensa que estava fazendo. Sua resposta às perguntas dos discípulos não é diferente. Para os discípulos, todas as três perguntas se referiam ao mesmo evento, mas a resposta de Jesus mostra que há dois eventos indagados. Em Mateus 24:36 - 25:46, ele aborda o tópico do fim do mundo.

V. A destruição de Jerusalém

Jesus adverte seus discípulos que a destruição de Jerusalém seria logo. De fato, ocorreria durante a geração deles (Mateus 23;36; 24:34).

As palavras traduzidas como "nesta geração" não se referem a uma era, mas ao povo que vivia no tempo em que Jesus estava falando. Por exemplo, em Mateus 11:16-19, Jesus censura o povo daquela geração por não ter dado atenção a João e a Jesus. Mais tarde, Jesus disse que haveria alguns daquela geração que não veriam a morte antes que o reino de Jesus fosse estabelecido (Mateus 16:28).

Os tempos que precederiam à destruição de Jerusalém seriam inusitados. Haveria um aumento no número de guerras, fomes e terremotos (Mateus 24:6-8). A perseguição aos discípulos também aumentaria (Mateus 24:9-13). Estas predições têm sido apoiadas pelos historiadores do período de tempo entre 50 e 70 d. C, quando Jerusalém foi destruída.

Em acréscimo aos sinais gerais, Jesus dá aos seus discípulos sinais específicos a observar, que lhes diriam que a destruição de Jerusalém seria logo. Antes que Jerusalém fosse destruída, o evangelho seria pregado a todo o mundo (Mateus 24:14). Paulo afirmou que isto tinha sido cumprido em Colossenses 1:23.

Pouco antes da destruição, a "abominação da desolação," que Daniel profetizou, aconteceria. Na narração de Lucas destes mesmos assuntos, Jesus disse que o exército Romano cercaria Jerusalém pouco antes da desolação (Lucas 21:20).

Josefo fala de um tirano, chamado Simão, que matou os sacerdotes "quando eles estavam em seus deveres.

Muitas pessoas que chegaram ali com grande zêlo, vindas desde os confins da terra para oferecer sacrifícios neste célebre lugar eles mesmos caíram diante de seus próprios sacrifícios, e aspergiram aquele altar com seu próprio sangue; até os corpos de estrangeiros mortos foram misturados com os de seu próprio país, e os de pessoas profanas com os de sacerdotes, e o sangue de todos os tipos de carcaças de mortos ficou em lagos nos próprios pátios sagrados.

" Isto aconteceu logo antes de Tito marchar sobre Jerusalém.

Estes sinais dariam a quem prestasse atenção neles bastante aviso antecipado (Mateus 24:32-33). Quando vissem os sinais, Jesus urge seus seguidores a fugirem de Jerusalém tão depressa quanto pudessem (Mateus 24:16-22).

Ele os instou a que orassem para que a hora não chegasse num tempo durante o qual a fuga fosse dificultada, como durante o inverno ou no Sabá, quando as portas de Jerusalém estivessem fechadas. Jesus também advertiu-os a não demorarem por causa de afirmações enganadoras, feitas por pessoas que se dissessem falsamente serem o Cristo (Mateus 24:23-28).

Muitas pessoas ignorariam as advertências de Jesus por causa dessas pessoas. Contudo, os cristãos têm sua advertência (Mateus 24:24-25). De acordo com a história tradicional, os cristãos deram atenção ao seu mestre e nenhum deles pereceu na destruição de Jerusalém.

A destruição profetizada, ainda que severa, limitou-se somente a Jerusalém e à nação de Israel (Mateus 23:25; 24:1-2). Termos descritivos são usados para mostrar a severidade desta destruição, que são semelhantes aos termos usados para a destruição da Babilônia (Isaías 13:9-11; Joel 2:10) e do Egito (Isaías 11:12; 19:1).

Transição
Jesus assegura seus ouvintes em Mateus 24:35 de que estas coisas aconteceriam e que Deus não alteraria o que Jesus acabava de profetizar. O fim do mundo

Jesus agora passa a um novo tópico, concernente a quando acontecerá o fim do mundo. Diferente do fim de Jerusalém, o tempo do fim do mundo não é conhecido; nem mesmo Jesus sabia quando será o fim (Mateus 24:36). Observe que Jesus chama este evento "aquele dia." Esta é a mesma frase usada por Paulo (I Tessalonicenses 5:2) e Pedro (2 Pedro 3:10-13) a respeito do fim do mundo.

O fim de Jerusalém seria precedido por eventos inusitados, mas no fim da era, os tempos parecerão normais (Mateus 24:37-39). Paulo disse que as pessoas estariam tendo pensamentos contentes de paz e segurança (I Tessalonicenses 5:3). Nada de inusitado precederá o fim. Nenhuma advertência, nenhum sinal, nada para marcar adiantadamente o evento.

Sem advertência antecipada, não há possibilidade de preparação para o fim no último momento. Portanto, precisamos estar preparados para o evento ocorrer a qualquer tempo (Mateus 24:42-45; I Tessalonicenses 5:4-11). Nem haverá oportunidade para nos escondermos deste acontecimento (Mateus 24:40-41; I Tessalonicenses 5:3). Este será um julgamento universal (Mateus 25:31-46), do qual ninguém pode escapar.

Compare as duas partes da resposta de Jesus aos seus discípulos:

Destruição de Jerusalém
Mateus 23:36 - 24:35 Destruição do mundo
Mateus 24:36 - 25:46
O tempo é identificável O tempo é desconhecido
Ocorrerá "nesta geração" Acontecerá "naquele dia"
Os eventos precedentes serão inusitados Os eventos precedentes serão típicos
Haverá advertências antecipadamente Não haverá advertência O exemplo da figueira O exemplo do ladrão
O julgamento será local, na nação de Israel O julgamento será universal
Sinais específicos do julgamento vindouro podem ser vistos
Nenhum sinal antecipado do fim
Haverá tempo para escapar do julgamento Não haverá tempo para fuga

Muito freqüentemente, as pessoas misturam os eventos da destruição de Jerusalém com os eventos que tratam do fim do mundo. Isto induz as pessoas a acreditarem que podem predizer o fim do mundo, ainda que Jesus afirme claramente que não haverá advertência.

Não saberemos adiantadamente os anos, os meses, as semanas, nem mesmo os dias da volta de Jesus. Não teremos oportunidade de fazer preparações de último minuto. Precisamos estar preparados para o Mestre voltar a qualquer momento. Você está pronto?

Apesar de não haver biblicamente a certeza do fim do mundo, a Nação de Israel já passou por dois momentos de grande tribulação.

a. No ano 70 dc quando se cumpriram as profecias vaticinadas por Jesus em Mateus 24;

b. No ano de 1948 quando Adolf Rittler conduziu para os campos de concentrações cerca de 6,2 milhões de Judeus os quais após serem marcados foram sumariamente executados.

Por certo que se aproxima o terceiro momento de grande Tribulação a Bíblia diz que se aqueles dias não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria (Lc 22.15)

E aí sobrarão apenas os remanescentes de Israel após o período da grande tribulação

Quanto à Igreja, cada um de nós devemos estar preparados para o soar das trombetas quando Jesus virá buscar a sua Igreja e assim estaremos para sempre com o Senhor, amém!

Os céus manifestam a glória de Deus

Por: Jânio Santos de Oliveira


Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro




janio-estudosteolgicos.blogspot.com



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. (Sl 19:1)

O Deus Eterno que habita na luz inacessível, não em templos feitos pelas mãos dos homens, que é invisível ao olhar humano, revelou-se ao homem!

Deus tem-se revelado através da Sua maravilhosa criação (os céus, o universo, terra, vida, ), embora a criação tenha sido afetada pelo pecado.

Deus tem-se revelado através de um povo especial, que elegeu, guiou, protegeu, inspirou e ajudou ao longo de muitos séculos, Israel.

Finalmente, Deus revelou-se através de Seu Filho amado, que fez chegar ao plano do homem na plenitude dos tempos (Gl 4:4) e a quem constituiu herdeiro e Senhor de todas as coisas e que é o resplendor da Sua glória e a expressa imagem da Sua pessoa... (Hb 1:1-6).

Como píncaro desta revelação maravilhosa, Deus ainda nos deixou a Sua santa e divina Palavra, inspirada pelo Espírito Santo, que está sempre conosco, descobrindo-nos os eternos segredos e bênçãos dos céus.

1. OS CÉUS MOSTRAM A GRANDEZA DO NOSSO DEUS.

Nada é oculto aos olhos de Deus, ele é Onisciente, Ele tudo sabe, tudo vê.

Onisciência ou omnisciência é a designação de uma capacidade de se poder saber tudo, em todos os lugares, ao mesmo tempo, e infinitamente.

A Bíblia nós diz; no livro de Pv 15. 3:

”Os olhos do Senhor estão em todos os lugares, contemplando os bons e os maus.”

Tendo base neste versículo, começo aqui as minhas simples e humildes palavras, quando pequeno aprendi muito sobre Deus, freqüentando a Escola Bíblia Dominical, e também em diversos cultos pelos quais participei.

Aprendi muito, sobre Deus, porém este conhecimento foi colocado muitas vezes a prova, posso lhe dizer com certeza, que por mais que venhamos a conhecer a Deus.

Somos submetidos as suas provações, para você quem não entende o que é a provação de Deus, eu coloco da seguinte forma, todo o nosso saber é colocado a prova, desde crianças o nosso intelecto é desenvolvido e provado.

Palavras não podem expressar a grandeza do saber de Deus.

E quando precisamos de alguém para liderar, precisamos de alguém que seja sábio e ciente, para que não venhamos ser mal liderados.

E quero te dizer que o nosso Deus ainda reina ele lidera e está sobre nós, ele é infinitamente melhor.

Ele julga com sabedoria os atos de todos nós, e Ele tem algo para nós dá, algo que toda a humanidade busca, porém por estar se direcionando, para a incredulidade.

A falta de crença em Deus, leva a morte eterna, Deus quer que tenhamos vida e vida em abundância.

Vai adiantar ter caminhado tanto, ter aprendido tanto e quando você tem mais saber, vai ver que se tornou velho e limitado e logo irá morrer.

E da morte quem irá te ressuscitar ? Quem irá lhe trazer de volta a vida, como quem acorda alguém pela manhã?

Para Deus dar vida a alguém ele só precisa soprar.

Jesus ressuscitou várias pessoas e ele sempre dizia; Ele ou Ela não estão mortos apenas dormem, porque para Jesus dar vida, Ele só precisa dar uma ordem.

Deixo para vocês uma palavra que foi muito criticada, no mundo antigo quando o saber do homem insistia em dizer que a terra era quadrada, e sustentada por grandes colunas.

Isaias 3.000 anos atrás já dizia; Ele é o que está assentado sobre o globo da terra.

Como um homem antigo poderia saber que a terra é na verdade um globo, antes mesmo da humanidade inteira saber?

Hoje você sabe a verdade, e lendo a bíblia isso é confirmado.

Porém a ciência nunca irá conseguir provar que a bíblia é errada, por que quem a inspirou foi o criador de todas as coisas.

Ele sabe a forma, tamanho e muito mais.

Veja as lindas palavras do profeta Isaias falando sobre a grandeza de Deus. (Gn 1.1; Sl 33.6-9; Is 40.25-26; Sl 19.1-2; 2 Cr 6.18)

Durante a pregação foi mostrado várias imagens de estrelas da nossa galáxia, além de outros fenômenos do nosso universo; ficamos impressionados com o tamanho do nosso universo. Diante dessas imagens:

- Por que Deus criou tantas maravilhas nos céus?

- Qual seria o motivo que Deus criou coisas tão grandes e nos deixou num planeta tão pequenininho?

É simplesmente para declarar a glória de Deus e para que saibamos que há um GRANDE DEUS!

2. FOMOS CRIADOS PARA A GLÓRIA DO SENHOR.

( Sl 8.3-4; 139.14)

Fomos criados para glorificar a Deus Glorificar a Deus é o propósito de nossas vidas, para Sua Glória fomos criados. E a Bíblia está repleta de indicações (Is 43.7) "... eu os criei para minha glória...";

(1 Co 10:31) "quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus".

Deus é independente para fazer o que quiser, Ele é Soberano, mesmo que Ele não nos tivesse criado Ele continuaria sendo Deus, o rei do universo.

Mas as escrituras afirmam que fomos criados para glorificá-Lo. Este é o verdadeiro propósito de nossa existência, então somos muito importantes dentro desse propósito.

Davi entendeu bem isso, quando lemos o livro de Salmos, vemos que em todas as situações Davi nunca deixou de louvar a Deus. E enquanto louvamos estamos glorificando e magnificando o Seu nome.

"Eu te louvarei, SENHOR, de todo o meu coração..."(Sl9:1)

"Sete vezes no dia eu te louvo"(119:164)

"Louva, ó minha alma"(146:1)

"Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu viver"(146:2) E nada pode nos dar mais alegria do que viver de acordo com o propósito para o qual fomos criados. Quando glorificamos a Deus nos enchemos de alegria e paz.

Glorificar a Deus, significa, honrá-Lo através do que falamos, agimos, e pensamos; glorificar a Deus é reconhecer a Sua importância e valorizá-Lo acima de todas as coisas, fazendo-O também conhecido à outras pessoas, para que de igual modo, aprenda a glorificá-Lo. Glorificar a Deus é também ter um coração grato.

Podemos glorificá-Lo também através da nossa fé, com a total confiança de que Ele estará conosco sempre e nunca nos abandonará, apesar de qualquer circunstância. Podemos glorificá-Lo através de nosso amor, através da busca em conhecê-Lo mais, e do desejo de obedecê-Lo.

Glorifique a Deus, não somente nos momentos de alegria. mas também nos momentos de provação, fazendo isto, estamos declarando que Deus é merecedor de toda a glória independente de qualquer coisa, mas, pelo que Ele é.

(Sl 40.1; 2 Cr 16.9; Sl33. 13-15, 18-19; Cl 1.16-17

3. ELE MESMO MOSTRA A SUA GLÓRIA

Como contemplar o rosto do Senhor na sua formosura? Descubra como ver a face de Deus após estudar este Salmo aparentemente singelo "Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei:

que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no seu templo" ( Sl 27:4 )

1 DEUS tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós (Selá.)

2 Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação.

3 Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.

4 Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com equidade, e governarás as nações sobre a terra. (Selá.)

5 Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.

6 Então a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará.

7 Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão.

Lucas, o médico amado, registrou as palavra do apóstolo Pedro de que Davi era profeta ( At 2:30 ), sendo que no livro de Crônicas temos o rei Davi comissionando alguns dos filhos de Asafe, Hemã e de Jedutum para profetizarem com harpas, alaúdes e saltérios ( 1Cr 25:1 ).

Jesus, por sua vez, disse que as Escrituras testificavam acerca d’Ele ( Jo 5:39 ), e que na Lei de Moisés, nos Profetas e Salmos tem-se profecias acerca da sua vida, morte e ressurreição ( Lc 24:44 ), portanto, conclui-se que os Salmos são profecias em forma de poesias acerca da pessoa de Cristo.

Quando lemos o pedido do salmista para que Deus tenha misericórdia e abençoe, temos que analisar o texto do pedido sem se esquecer do contexto profético.

1 DEUS tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós (Selá.)

Qual é a benção que o salmista espera? No que consiste a misericórdia de Deus para o salmista?

O salmista responde na própria poesia, pois este é um recurso pertinente à poesia hebraica, que é apresentar a resposta logo a seguir: faça resplandecer o seu rosto sobre nós!

Para o salmista, Deus revelar o seu rosto ao homem é sinônimo de misericórdia e de bênção!

Mas, por que era necessário Deus revelar o seu rosto? Quem disse que Deus escondeu o Seu rosto de Israel?

Temos a resposta desta questão no livro do profeta Isaías: “E esperarei ao SENHOR, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei” ( Is 8:17 ).

Enquanto o salmista roga ao Senhor que mostre o seu rosto, temos o profeta Isaías esperando no Senhor que escondia o seu rosto.

Ora, se o povo de Israel conhecia o Deus único, como é possível Deus ter escondido o seu rosto? De quem era o rosto que ambos profetizaram? Do Pai ou do Filho?

Se o próprio Jesus afirmou que a Lei, os Profetas e os Salmos testificavam d‘Ele, concluímos que tanto o salmista quanto o profeta Isaías falavam acerca do Filho, pois o eunuco de Candace, quando lia Isaías ficou na dúvida se o profeta falava de si mesmo ou se anunciava outra pessoa ( At 8:34 ), mas Filipe mostrou que as Escrituras falavam acerca do Cristo ( At 8:35 ).

O Salmo 110, verso 1, faz uma desambiguação entre o Pai e o Filho, pois ambos são chamados de Senhor. O salmista ouviu quando o Senhor disse ao Senhor do salmista para que se assentasse a sua direita ( Sl 110:1 ), o que torna claro que o Filho de Deus também é Senhor do salmista, embora saibamos que o Cristo é o seu filho segundo a carne ( At 2:34 ; Mt 22:45 ).

O profeta Isaias também esclarece que o homem deve santificar o Senhor dos Exércitos, pois é o temor e o assombro.

Considerando a terminologia bíblica, percebe-se que ‘temor’ é sinônimo de ‘palavra de Deus’ e, que ‘assombro’, ‘tremor’ é o mesmo que ‘obediência’, portanto, para santificar o Senhor dos Exércitos é necessário obedecer a sua palavra.

É por isso que o apóstolo Pedro recomenda aos cristãos que santifiquem a Cristo como o Senhor no coração ( 1Pe 3:15 ), e o apóstolo Paulo diz: operai a vossa salvação em obediência a palavra, ou seja, com temor e tremor ( Fl 2:12 ), sendo certo que o amor lança fora o medo ( 1Jo 4:18 ).

O profeta Isaias demonstra que, caso o Senhor seja santificado com temor e tremor, será santuário para aquele que O ‘santificar’ em seu coração, porém, o profeta apresenta uma realidade sombria: para as duas casas de Israel, o Senhor que deviam santificar em seus corações seria pedra de tropeço ( Is 8:14 ).

Diferente das duas casas de Israel, o profeta prefere esperar no Senhor que escondeu o seu rosto da casa de Israel, ou seja, em Cristo. Aquele em que o profeta esperava tornar-se-ia pedra de tropeço à casa de Israel ( 2Pe 2:8 ).

Os judeus tropeçaram em Cristo porque não foram obedientes à palavra de Deus, ou seja, faltou-lhes temor e tremor.

A quem se refere os seguintes versos?

"O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti" ( Nm 6:25 );

"Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo; me salva por tuas misericórdias" ( Sl 31:16 );

"Faze-nos voltar, ó Deus, e faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos" ( Sl 80:3 );

"Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo, e ensina-me os teus estatutos" ( Sl 119:135 );

"Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo, e as suas súplicas, e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o teu rosto, por amor do Senhor" ( Dn 9:17 );

Amados, nesta seqüência de versículos é notório o quanto a bíblia se auto explica. Nestes versos nota-se porque Jesus rebateu o tentador quando disse:

“Mas, também está escrito...” ( Mt 4:7 ), apresentando o método correto de análise das Escrituras que é combinar e abstrair a idéia proveniente da Lei, dos Salmos, e dos Profetas referentes a um mesmo tema.

Para se entender as Escrituras vale destacar algumas questões e, é isto que faremos para entendimento do salmo 67.

Quem escondeu o seu rosto de Israel? "E disse: Esconderei o meu rosto deles, verei qual será o seu fim; porque são geração perversa, filhos em quem não há lealdade" ( Dt 32:20 ).

A resposta é Cristo, o Filho do Deus vivo "E já ninguém há que invoque o teu nome, que se desperte, e te detenhas; porque escondes de nós o teu rosto, e nos fazes derreter, por causa das nossas iniqüidades" ( Is 64:7 ).

2 Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação.

O Verbo feito carne foi a maneira que Deus fez conhecido o seu rosto. Mas, Ele resplandeceu o seu rosto não só à casa de Israel, antes manifestou a todas às famílias da terra, pois Cristo é a Estrela da manhã, o Sol da justiça que alumia todas as famílias da terra.

Somente quando o Senhor se revela, ou seja, torna conhecido o seu rosto aos homens, foi possível conhecer na terra o caminho que conduz a Deus.

Observe que a misericórdia e a benção que o salmista roga não se restringe a Israel, que tropeçou e caiu, antes abrange toda a terra, ou seja, à humanidade é mostrado o caminho e às nações é ofertado salvação.

Enquanto Adão alienou-se de Deus e conduziu todos os seus descendentes à morte, Cristo é o caminho estreito que conduz o homem a Deus, diferente do primeiro Adão, que é o caminho largo por onde toda a humanidade entrou e segue por um caminho que os conduz à perdição ( Mt 7:13 -14 ; 1Co 15:21 -22).

Cristo é o Descendente prometido a Abraão em quem todas as famílias da terra seriam bem-aventuradas ( Gl 3:8 e Gl 3:16 ), e quando resplandeceu o rosto do Deus de Jacó, as famílias da terra foram abençoados "Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: SENHOR, quem creu na nossa pregação?

E a quem foi revelado o braço do Senhor?" ( Jo 12:38 ); "O SENHOR desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus" ( Is 52:10 ).

Cristo é o Sol nascente das alturas que iluminou aqueles que jaziam nas trevas "Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo" ( 2Co 4:6 ; Lc 1:78 -79).

3 Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.

4 Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com equidade, e governarás as nações sobre a terra. (Selá.)

Diferente do que apregoavam os fariseus e saduceus, que somente os descendentes da carne de Abraão podiam louvar a Deus, o salmista espera em Deus que todos os povos O louvem.

O salmista conclama os povos que louvem a Deus, pois não fará distinção entre os povos, julgará todos os povos em equidade e governará as nações no seu reino milenial.

Este é o pedido do salmista conforme a vontade de Deus, pois é isto mesmo que Deus propôs fazer através do seu Filho ( Sl 2:7 -9).

5 Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos. 6 Então a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará. 7 Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão.

O salmista previu neste salmo que, quando os povos, todos os povos louvassem ao Senhor que escondia o seu rosto da casa de Israel, a casa de Israel estaria recebendo a benção solicitada no salmo 67: resplandeça o seu rosto sobre nós.

Previu também que a terra produzirá o seu fruto, ou seja, o louvor, que é o fruto dos lábios.

Os povos produzem louvor quando professam o nome de Cristo ( Hb 13:15 ).

É sobre este mesmo louvor que profetizou Oséias quando disse: “Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido, e cuidarei dele; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto.

Quem é sábio, para que entenda estas coisas? Quem é prudente, para que as saiba? Porque os caminhos do SENHOR são retos, e os justos andarão neles, mas os transgressores neles cairão” ( Os 14:8 -9).

Só pode produzir louvor a Deus aqueles que estão ligados à Oliveira verdadeira, pois só em Deus o louvor é achado. Somente os que andam em Cristo, o caminho do Senhor, produzem o verdadeiro louvor “Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação” ( Sl 67:2 ).

O salmista faz uma previsão de que haverá um dia em que Deus abençoaria todos os povos, pois todos na terra o temerão.

Ouvir a Palavra de Deus é o mesmo que vê-lo face a face “Falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo” ( Ex 33:11 ); "Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo, e ensina-me os teus estatutos" ( Sl 119:135 ).

Muitos têm o desejo de ver a Deus em sua glória e esplendor, assim como Filipe, mas basta ao homem crer no enviado de Deus que verá a glória de Deus "Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe?

Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" ( Jo 14:9 ); "Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?" ( Jo 11:40 );

Creia no Evangelho e lhes resplandecerá a Glória de Deus "Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" ( 2 Co 4:4 ).

Cristo é o Senhor que escondeu a sua face do povo de Israel.

Embora Deus nunca tenha sido visto na sua glória por alguém, Cristo O revelou aos homens "Deus nunca foi visto por alguém.

O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou" ( Jo 1:18 ); “Buscai o Senhor e o seu poder, buscai perpetuamente a sua face” ( 2Cr 16:11 ).

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!